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12/05/2005
-
09h39
da Folha de S.Paulo
Diferentemente do que foi propagado, a Cúpula América do Sul-Países Árabes foi concebida como um evento político, mas sem foco definido. Para justificar uma reunião inédita com tantos mandatários árabes e reduzir possíveis tensões com os Estados Unidos, o Itamaraty ficou encarregado de dar ênfase aos eventos paralelos.
A idéia de convocar o encontro foi lançada pelo próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva na volta de sua visita a cinco países árabes, em dezembro de 2003, quando recebeu um convite da Autoridade Nacional Palestina para contribuir com o quarteto, grupo formado por Estados Unidos, União Européia, Rússia e Nações Unidas para discutir a paz israelo-palestina.
Na volta da viagem, Lula deu a ordem para que a cúpula fosse organizada, e o Itamaraty, segundo diplomatas, ficou encarregado de encontrar um foco.
Começaram a aumentar as desconfianças dos EUA e de Israel, que passaram a consultar o Itamaraty. Com a visita da secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, ao Brasil há duas semanas, o Itamaraty encampou de vez a versão de que o encontro era de negócios.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Cúpula América do Sul-Países Árabes
Na concepção, cúpula já era um evento político
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Diferentemente do que foi propagado, a Cúpula América do Sul-Países Árabes foi concebida como um evento político, mas sem foco definido. Para justificar uma reunião inédita com tantos mandatários árabes e reduzir possíveis tensões com os Estados Unidos, o Itamaraty ficou encarregado de dar ênfase aos eventos paralelos.
A idéia de convocar o encontro foi lançada pelo próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva na volta de sua visita a cinco países árabes, em dezembro de 2003, quando recebeu um convite da Autoridade Nacional Palestina para contribuir com o quarteto, grupo formado por Estados Unidos, União Européia, Rússia e Nações Unidas para discutir a paz israelo-palestina.
Na volta da viagem, Lula deu a ordem para que a cúpula fosse organizada, e o Itamaraty, segundo diplomatas, ficou encarregado de encontrar um foco.
Começaram a aumentar as desconfianças dos EUA e de Israel, que passaram a consultar o Itamaraty. Com a visita da secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, ao Brasil há duas semanas, o Itamaraty encampou de vez a versão de que o encontro era de negócios.
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