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15/05/2005
-
17h19
da Folha Online
Em nota oficial divulgada neste domingo, a Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj) argumenta que as declarações da governadora Rosinha Matheus e do presidente regional do PMDB, Anthony Garotinho, contra a juíza Denise Apolinária, "são injustas e de cunho pessoal".
Na sexta, a juíza da 76ª Zona Eleitoral de Campos (RJ) tornou o casal inelegível por três anos. Os dois foram acusados de abuso de poder político e econômico e compra de votos.
A dupla, por sua vez, não gostou da decisão e disse tratar-se de um "ato de terrorismo".
Segundo o documento, "causam grande preocupação e estranheza os ataques de cunho pessoal que vêm sendo pronunciados por políticos em face da juíza eleitoral que agiu nos limites do exercício de sua função, na forma da lei, proferindo decisão de acordo com as provas que lhe foram apresentadas e observando os princípios estabelecidos na Constituição Federal".
Para a Amaerj, os ataques são infundados, além disso, a governadora e seu marido estariam utilizando os meios de comunicação, no lugar de formalizar as denúncias, o que impossibilitaria a defesa da magistrada.
"O desrespeito atinge todos os juízes e desembargadores do Estado do Rio de Janeiro, que não admitirão ataques infundados, tenham eles cunho político, eleitoreiro ou populista, contra qualquer de seus integrantes que expõem decisões técnicas, de acordo com a lei, e com as provas contidas nos processos analisados", complementa o texto.
Com Agência Brasil
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Anthony Garotinho
Leia o que já foi publicado sobre Rosinha Matheus
Magistrados do Rio defendem juíza que tornou inelegíveis Rosinha e Garotinho
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Em nota oficial divulgada neste domingo, a Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj) argumenta que as declarações da governadora Rosinha Matheus e do presidente regional do PMDB, Anthony Garotinho, contra a juíza Denise Apolinária, "são injustas e de cunho pessoal".
Na sexta, a juíza da 76ª Zona Eleitoral de Campos (RJ) tornou o casal inelegível por três anos. Os dois foram acusados de abuso de poder político e econômico e compra de votos.
A dupla, por sua vez, não gostou da decisão e disse tratar-se de um "ato de terrorismo".
Segundo o documento, "causam grande preocupação e estranheza os ataques de cunho pessoal que vêm sendo pronunciados por políticos em face da juíza eleitoral que agiu nos limites do exercício de sua função, na forma da lei, proferindo decisão de acordo com as provas que lhe foram apresentadas e observando os princípios estabelecidos na Constituição Federal".
Para a Amaerj, os ataques são infundados, além disso, a governadora e seu marido estariam utilizando os meios de comunicação, no lugar de formalizar as denúncias, o que impossibilitaria a defesa da magistrada.
"O desrespeito atinge todos os juízes e desembargadores do Estado do Rio de Janeiro, que não admitirão ataques infundados, tenham eles cunho político, eleitoreiro ou populista, contra qualquer de seus integrantes que expõem decisões técnicas, de acordo com a lei, e com as provas contidas nos processos analisados", complementa o texto.
Com Agência Brasil
Especial
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