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16/05/2005
-
18h08
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
A comissão especial que analisará a PEC (proposta de emenda constitucional) que proíbe o nepotismo vai ter seu funcionamento atrasado mais uma vez. O presidente indicado para a comissão, deputado Carlos William (PMDB-MG), anunciou na tarde desta segunda-feira que vai renunciar ao cargo.
Willian confirmou que mantém parentes empregados em seu gabinete e se sentiu constrangido de presidir uma comissão que trata da proibição da contratação de parentes. O deputado vai entregar além da presidência, seu cargo na comissão, por não se sentir à vontade para fazer parte dos seus trabalhos.
O deputado afirmou que não pretende demitir seus familiares e avaliou como normal a contratação de parentes nos três poderes da União. "Essa é uma prática generalizada nos três níveis de poder e me seria muito difícil explicar por que eu contrato a minha mulher e a minha irmã."
Para a relatoria ou presidência da comissão, o nome mais cotado é do deputado Manato (PDT-ES). Ele foi a primeira indicação feita pelo presidente da Câmara, deputado Severino Cavalcanti (PP-PE).
A assessoria de Manato afirmou que o deputado capixaba não mantém parentes em seu gabinete, o que não vai provocar constrangimento com seus demais colegas de comissão.
No início do mandato de Manato o deputado viu sua mulher, Soraya Mannato, que também é médica como o congressista, ser contrata no gabinete de um amigo. Segundo a assessoria do deputado, ele não concorda nem mesmo com o chamado "troca-troca" de contratações e por isto sua mulher foi exonerada do cargo.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre nepotismo
Deputado Carlos Willian desiste de presidir comissão do nepotismo
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da Folha Online, em Brasília
A comissão especial que analisará a PEC (proposta de emenda constitucional) que proíbe o nepotismo vai ter seu funcionamento atrasado mais uma vez. O presidente indicado para a comissão, deputado Carlos William (PMDB-MG), anunciou na tarde desta segunda-feira que vai renunciar ao cargo.
Willian confirmou que mantém parentes empregados em seu gabinete e se sentiu constrangido de presidir uma comissão que trata da proibição da contratação de parentes. O deputado vai entregar além da presidência, seu cargo na comissão, por não se sentir à vontade para fazer parte dos seus trabalhos.
O deputado afirmou que não pretende demitir seus familiares e avaliou como normal a contratação de parentes nos três poderes da União. "Essa é uma prática generalizada nos três níveis de poder e me seria muito difícil explicar por que eu contrato a minha mulher e a minha irmã."
Para a relatoria ou presidência da comissão, o nome mais cotado é do deputado Manato (PDT-ES). Ele foi a primeira indicação feita pelo presidente da Câmara, deputado Severino Cavalcanti (PP-PE).
A assessoria de Manato afirmou que o deputado capixaba não mantém parentes em seu gabinete, o que não vai provocar constrangimento com seus demais colegas de comissão.
No início do mandato de Manato o deputado viu sua mulher, Soraya Mannato, que também é médica como o congressista, ser contrata no gabinete de um amigo. Segundo a assessoria do deputado, ele não concorda nem mesmo com o chamado "troca-troca" de contratações e por isto sua mulher foi exonerada do cargo.
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