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17/05/2005
-
17h18
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou nesta terça-feira solidariedade ao presidente do PTB, Roberto Jefferson (RJ), apontado pelo ex-chefe do Departamento de Contratação e Administração de Material dos Correios, Maurício Marinho, como integrante de um esquema de propinas na estatal.
"Amigo se vê nessas horas", afirmou Lula conforme relato dos participantes da reunião. Ao líder do PTB na Câmara, José Múcio Monteiro (PE), o presidente afirmou que Jefferson não pode ser condenado "por antecipação".
Esse foi o mesmo posicionamento do presidente em relação ao ministro da Previdência, Romero Jucá, acusado de dar fazendas inexistentes como garantia para empréstimo com recursos públicos, e sobre as acusações contra o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, investigado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por evasão de divisas, crime eleitoral e sonegação fiscal. "Não é porque sai uma denúncia que ele vai ser condenado", teria dito Lula.
Apesar da defesa, o presidente não teria se posicionado sobre a criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) mista para investigar o caso, conforme requerimento do PFL e do PSDB. Conforme relato dos líderes, Lula afirmou que defende a apuração completa do tema e, se houver motivos, que os envolvidos sejam punidos.
O líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), afirmou que não está definida a posição sobre a criação da comissão parlamentar. Os governistas esperarão a defesa do presidente do PTB no plenário da Câmara para decidir como agirão diante dos pedidos para a criação da CPI.
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou nesta terça-feira solidariedade ao presidente do PTB, Roberto Jefferson (RJ), apontado pelo ex-chefe do Departamento de Contratação e Administração de Material dos Correios, Maurício Marinho, como integrante de um esquema de propinas na estatal.
"Amigo se vê nessas horas", afirmou Lula conforme relato dos participantes da reunião. Ao líder do PTB na Câmara, José Múcio Monteiro (PE), o presidente afirmou que Jefferson não pode ser condenado "por antecipação".
Esse foi o mesmo posicionamento do presidente em relação ao ministro da Previdência, Romero Jucá, acusado de dar fazendas inexistentes como garantia para empréstimo com recursos públicos, e sobre as acusações contra o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, investigado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por evasão de divisas, crime eleitoral e sonegação fiscal. "Não é porque sai uma denúncia que ele vai ser condenado", teria dito Lula.
Apesar da defesa, o presidente não teria se posicionado sobre a criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) mista para investigar o caso, conforme requerimento do PFL e do PSDB. Conforme relato dos líderes, Lula afirmou que defende a apuração completa do tema e, se houver motivos, que os envolvidos sejam punidos.
O líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), afirmou que não está definida a posição sobre a criação da comissão parlamentar. Os governistas esperarão a defesa do presidente do PTB no plenário da Câmara para decidir como agirão diante dos pedidos para a criação da CPI.
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