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20/05/2005
-
20h15
THIAGO GUIMARÃES
da Agência Folha
A Justiça de Minas Gerais decretou nova prisão preventiva do fazendeiro Adriano Chafik Luedy, acusado de participação na chacina de Felisburgo (MG), em que foram mortos cinco sem-terra. Luedy havia conseguido sua libertação por habeas corpus no STJ (Superior Tribunal de Justiça) em 8 de abril.
A prisão foi decretada ontem pelo juiz Armando Ghedini Neto, da comarca de Jequitinhonha, a pedido do Ministério Público do Estado. O juiz alegou que o crime foi "extremamente grave" e que a manutenção de Luedy na prisão visa prevenir novos crimes e "estabelecer a confiança das pessoas no Judiciário e demais poderes públicos". Luedy foi preso pela primeira vez sob essa acusação em 17 de dezembro.
Antônio Patente, um dos advogados de Luedy, disse que não houve "fato concreto" que motivasse a prisão e que recorrerá ao Tribunal de Justiça do Estado. Disse ainda que não sabe se o fazendeiro irá se apresentar à polícia. "Vamos deixar passar esse impacto inicial para avaliar a conveniência dele se apresentar ou não".
A chacina de Felisburgo é o nome pelo qual ficou conhecido o assassinato, em 20 de novembro passado, de cinco sem-terra ligados ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), na cidade mineira do Vale do Jequitinhonha. Os sem-terra eram integrantes do acampamento Terra Prometida, cuja área é reivindicada por Luedy. Dos 15 denunciados pelo crime, cinco foram presos --apenas um vaqueiro segue detido --e dez estão foragidos.
No mês passado, o juiz da Vara de Conflitos Agrários de Minas Gerais, Renato Dresch, afirmou em ofício à Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa de Minas Gerais que o clima na cidade era de "extrema tensão".
No último dia 5, em sessão da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) da Terra em Montes Claros, os congressistas decidiram encaminhar ofício ao juiz de Jequitinhonha recomendando a prisão preventiva de quatro dos 15 denunciados, entre eles Luedy.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre os sem-terra
Fazendeiro tem nova prisão decretada
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da Agência Folha
A Justiça de Minas Gerais decretou nova prisão preventiva do fazendeiro Adriano Chafik Luedy, acusado de participação na chacina de Felisburgo (MG), em que foram mortos cinco sem-terra. Luedy havia conseguido sua libertação por habeas corpus no STJ (Superior Tribunal de Justiça) em 8 de abril.
A prisão foi decretada ontem pelo juiz Armando Ghedini Neto, da comarca de Jequitinhonha, a pedido do Ministério Público do Estado. O juiz alegou que o crime foi "extremamente grave" e que a manutenção de Luedy na prisão visa prevenir novos crimes e "estabelecer a confiança das pessoas no Judiciário e demais poderes públicos". Luedy foi preso pela primeira vez sob essa acusação em 17 de dezembro.
Antônio Patente, um dos advogados de Luedy, disse que não houve "fato concreto" que motivasse a prisão e que recorrerá ao Tribunal de Justiça do Estado. Disse ainda que não sabe se o fazendeiro irá se apresentar à polícia. "Vamos deixar passar esse impacto inicial para avaliar a conveniência dele se apresentar ou não".
A chacina de Felisburgo é o nome pelo qual ficou conhecido o assassinato, em 20 de novembro passado, de cinco sem-terra ligados ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), na cidade mineira do Vale do Jequitinhonha. Os sem-terra eram integrantes do acampamento Terra Prometida, cuja área é reivindicada por Luedy. Dos 15 denunciados pelo crime, cinco foram presos --apenas um vaqueiro segue detido --e dez estão foragidos.
No mês passado, o juiz da Vara de Conflitos Agrários de Minas Gerais, Renato Dresch, afirmou em ofício à Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa de Minas Gerais que o clima na cidade era de "extrema tensão".
No último dia 5, em sessão da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) da Terra em Montes Claros, os congressistas decidiram encaminhar ofício ao juiz de Jequitinhonha recomendando a prisão preventiva de quatro dos 15 denunciados, entre eles Luedy.
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