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25/09/2000
-
14h24
SÍLVIA FREIRE
da Folha Online
O candidato à Prefeitura de São Paulo Paulo Maluf (PPB) assinou hoje um protocolo de intenções com a Femesp (Federação das Entidades Mantenedoras de Ensino) para a aquisição de 100 mil bolsas nas escolas particulares, que sanaria o déficit de vagas nas escolas municipais, caso seja eleito, no primeiro ano de seu governo.
De acordo com o projeto, o município pagaria uma bolsa de um salário-mínimo_ R$ 151_ para ser usado no pagamento da mensalidade da escola para crianças cujos pais estejam sem renda familiar e onde não exista vaga disponível na rede municipal de ensino próximo à residência. O convênio abrange todos os níveis de ensino.
"Para não ficar apenas como promessa de campanha, vamos assinar um protocolo de intenção", disse o candidato. Segundo Maluf, o acordo serve apenas como paliativo, enquanto novas escolas municipais não forem construídas, e deve vigorar por dois anos.
O projeto para a criação das 100 mil vagas já havia sido apresentado por Maluf no início da campanha e havia sido criticado por outros candidatos.
O presidente da Femesp, Sérgio Antônio Pereira Leite Salles Arcuri, disse que as escolas se comprometem a aceitar uma mensalidade abaixo da cobrada dos demais alunos, pois, com a evasão de alunos para as escolas públicas, existem vagas ociosas.
Segundo Arcuri, a média cobrada pelas escolas particulares é de R$ 250. As escolas, segundo o presidente da Femesp, não ficam obrigadas a aceitarem os alunos conveniado com o município. "A escola faz uma triagem", disse ele.
O custo anual do projeto, segundo Maluf, ficaria em torno de R$ 180 milhões, aproximadamente 2,3% do Orçamento do município. "Isto ajudaria a cumprir a Lei Orgânica do Município, que exige que seja destinado 30% do Orçamento para a educação", disse o candidato.
Maluf cobrou de Arcuri que seja dado um lanche às crianças_ prática pouco usual em escolas particulares, onde cada criança leva a merenda de casa ou é cobrado a parte dos alunos.
Arcuri é dono da escola Anglo Latino, estabelecimento que dá aulas de instrução militar, e já foi vice-presidente da Confren (Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino) e vice-presidente executivo da Associação Paulista dos Estabelecimentos Particulares de Ensino.
Confira pesquisa Datafolha em 10 capitais:
São Paulo
Rio de Janeiro
Belo Horizonte
Curitiba
Porto Alegre
Fortaleza
Salvador
São Luís
Recife
Maceió
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Maluf assina protocolo para criar 100 mil vagas em escolas
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da Folha Online
O candidato à Prefeitura de São Paulo Paulo Maluf (PPB) assinou hoje um protocolo de intenções com a Femesp (Federação das Entidades Mantenedoras de Ensino) para a aquisição de 100 mil bolsas nas escolas particulares, que sanaria o déficit de vagas nas escolas municipais, caso seja eleito, no primeiro ano de seu governo.
De acordo com o projeto, o município pagaria uma bolsa de um salário-mínimo_ R$ 151_ para ser usado no pagamento da mensalidade da escola para crianças cujos pais estejam sem renda familiar e onde não exista vaga disponível na rede municipal de ensino próximo à residência. O convênio abrange todos os níveis de ensino.
"Para não ficar apenas como promessa de campanha, vamos assinar um protocolo de intenção", disse o candidato. Segundo Maluf, o acordo serve apenas como paliativo, enquanto novas escolas municipais não forem construídas, e deve vigorar por dois anos.
O projeto para a criação das 100 mil vagas já havia sido apresentado por Maluf no início da campanha e havia sido criticado por outros candidatos.
O presidente da Femesp, Sérgio Antônio Pereira Leite Salles Arcuri, disse que as escolas se comprometem a aceitar uma mensalidade abaixo da cobrada dos demais alunos, pois, com a evasão de alunos para as escolas públicas, existem vagas ociosas.
Segundo Arcuri, a média cobrada pelas escolas particulares é de R$ 250. As escolas, segundo o presidente da Femesp, não ficam obrigadas a aceitarem os alunos conveniado com o município. "A escola faz uma triagem", disse ele.
O custo anual do projeto, segundo Maluf, ficaria em torno de R$ 180 milhões, aproximadamente 2,3% do Orçamento do município. "Isto ajudaria a cumprir a Lei Orgânica do Município, que exige que seja destinado 30% do Orçamento para a educação", disse o candidato.
Maluf cobrou de Arcuri que seja dado um lanche às crianças_ prática pouco usual em escolas particulares, onde cada criança leva a merenda de casa ou é cobrado a parte dos alunos.
Arcuri é dono da escola Anglo Latino, estabelecimento que dá aulas de instrução militar, e já foi vice-presidente da Confren (Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino) e vice-presidente executivo da Associação Paulista dos Estabelecimentos Particulares de Ensino.
Confira pesquisa Datafolha em 10 capitais:
São Paulo
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