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08/06/2005
-
17h04
da Folha Online
O tesoureiro do PT, Delúbio Soares, disse nesta quarta-feira que as declarações do presidente do PTB, Roberto Jefferson (RJ), publicadas em entrevista pela Folha na segunda-feira, têm o objetivo de chantagear o governo. Embora não tenha acusado diretamente Jefferson, Delúbio disse que estava se referindo à entrevista quando questionado sobre quem seria o autor da chantagem.
"Nós estamos entendendo o conteúdo da entrevista que fala de compra de apoio como uma ameaça a membros do Congresso Nacional e a partidos", disse Delúbio, em entrevista coletiva concedida nesta quarta-feira, na sede do PT.
Na segunda-feira, Jefferson afirmou que Delúbio pagava uma mesada de R$ 30 mil a congressistas --o "mensalão"-- em troca de apoio político ao governo.
Delúbio negou mais de uma vez a denúncia de que o PT compraria votos de deputados e disse que não tem medo de ser investigado. "O PT é uma instituição e sua direção é responsável pelos seus atos. Não tenho medo de qualquer investigação", afirmou.
Aos jornalistas, Delúbio, que participou de uma reunião da Executiva Nacional do partido antes da entrevista, disse que continuará exercendo sua função e que o assunto não foi tratado no encontro."Não foi colocada na reunião da Executiva. Quem delibera é a Direção Nacional [do PT]. Vou continuar exercendo minha função."
Questionado se conhecia a palavra "mensalão", o tesoureiro afirmou que ouviu a palavra duas vezes: em setembro do ano passado, em reportagem publicada no Jornal do Brasil, e na segunda-feira, em entrevista da Folha.
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Delúbio diz que declaração de Jefferson é "chantagem" e contém ameaça
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O tesoureiro do PT, Delúbio Soares, disse nesta quarta-feira que as declarações do presidente do PTB, Roberto Jefferson (RJ), publicadas em entrevista pela Folha na segunda-feira, têm o objetivo de chantagear o governo. Embora não tenha acusado diretamente Jefferson, Delúbio disse que estava se referindo à entrevista quando questionado sobre quem seria o autor da chantagem.
"Nós estamos entendendo o conteúdo da entrevista que fala de compra de apoio como uma ameaça a membros do Congresso Nacional e a partidos", disse Delúbio, em entrevista coletiva concedida nesta quarta-feira, na sede do PT.
Na segunda-feira, Jefferson afirmou que Delúbio pagava uma mesada de R$ 30 mil a congressistas --o "mensalão"-- em troca de apoio político ao governo.
Delúbio negou mais de uma vez a denúncia de que o PT compraria votos de deputados e disse que não tem medo de ser investigado. "O PT é uma instituição e sua direção é responsável pelos seus atos. Não tenho medo de qualquer investigação", afirmou.
Aos jornalistas, Delúbio, que participou de uma reunião da Executiva Nacional do partido antes da entrevista, disse que continuará exercendo sua função e que o assunto não foi tratado no encontro."Não foi colocada na reunião da Executiva. Quem delibera é a Direção Nacional [do PT]. Vou continuar exercendo minha função."
Questionado se conhecia a palavra "mensalão", o tesoureiro afirmou que ouviu a palavra duas vezes: em setembro do ano passado, em reportagem publicada no Jornal do Brasil, e na segunda-feira, em entrevista da Folha.
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