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17/06/2005
-
03h00
da Folha Online
As denúncias de um suposto esquema de pagamento de mesadas a parlamentares governistas não alteraram a avaliação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, mas arranharam significativamente a imagem do Congresso Nacional, de acordo com pesquisa Datafolha, divulgada na edição desta sexta da Folha de S.Paulo.
A pesquisa, realizada entre as últimas quarta e quinta-feiras, mostra que 36% da população avalia o governo Lula como ótimo ou bom --15 dias atrás, portanto antes do escândalo do "mensalão", esse percentual era de 35%. A pesquisa anterior, feita entre 31 de maio e 1 de junho, já refletia as denúncias de corrupção nos Correios.
A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos. O Datafolha ouviu 2.124 pessoas em 134 municípios.
Entre os entrevistados, 44% avaliam o governo como regular, pouco abaixo dos 45% da pesquisa anterior. Os que avaliam o governo como ruim ou péssimo passaram de 18% para 19% entre as duas pesquisas.
Na pesquisa anterior, a nota média dada ao governo Lula era de 6,2%; agora, oscilou para 6,1%.
Congresso
Apesar de praticamente não ter tido impacto na avaliação do governo, o Datafolha mostrou que o escândalo do "mensalão" piorou sensivelmente a imagem dos senadores e dos deputados.
A parcela dos entrevistados que considera ruim ou péssima a atuação dos parlamentares passou de 36%, antes do escândalo, para 42% após a entrevista da Folha com o deputado Roberto Jefferson (RJ). Os que acham a atuação boa ou ótima dos parlamentares permaneceram nos mesmos 15%.
Reeleição
Apesar da crise, o presidente Lula seria reeleito com facilidade se a eleição fosse hoje. Mas teria de enfrentar um segundo turno, conforme já mostrou a pesquisa Datafolha divulgada há 15 dias.
Hoje, Lula derrotaria seis dos adversários apresentados. Num eventual segundo turno, Lula venceria o prefeito José Serra (PSDB) por 46% a 40%. Derrotaria Fernando Henrique Cardoso (PSDB) por 53% a 29% dos votos e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), por 54% a 28%. Lula teria 57% dos votos se a disputa fosse contra o governador de Minas, o tucano Aécio Neves, que ficaria com 23%.
Venceria também o ex-governador do Rio Anthony Garotinho (PMDB), por 54% a 24%, e o atual prefeito do Rio, por 57% a 21%. A margem de erro é de 2 pontos. Em comparação à última pesquisa Datafolha, feita entre 31 de maio e 1º de junho, os votos oscilam dentro da margem de erro, de dois pontos percentuais.
Corrupção
Apesar de a avaliação do governo permanecer estável, os entrevistados afirmaram ver corrupção na administração petista. O percentual dos que afirmavam que existia corrupção no governo passou de 65% para 70% dos entrevistados, ambas taxas consideradas elevadas. Em março de 2002, por exemplo, esse percentual estava em 32%.
A pesquisa revela que 56% dos consultados acreditam que o PT pagava mesada a parlamentares, enquanto 18% acham que o partido não usa essa prática (26% informaram que não sabem).
Especial
Confira a pesquisa completa na edição de sexta da Folha (Só para assinantes)
Veja o site do Datafolha
Leia a cobertura completa sobre o caso da mesada no Congresso
Escândalo do "mensalão" não altera avaliação da gestão Lula
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As denúncias de um suposto esquema de pagamento de mesadas a parlamentares governistas não alteraram a avaliação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, mas arranharam significativamente a imagem do Congresso Nacional, de acordo com pesquisa Datafolha, divulgada na edição desta sexta da Folha de S.Paulo.
A pesquisa, realizada entre as últimas quarta e quinta-feiras, mostra que 36% da população avalia o governo Lula como ótimo ou bom --15 dias atrás, portanto antes do escândalo do "mensalão", esse percentual era de 35%. A pesquisa anterior, feita entre 31 de maio e 1 de junho, já refletia as denúncias de corrupção nos Correios.
A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos. O Datafolha ouviu 2.124 pessoas em 134 municípios.
Entre os entrevistados, 44% avaliam o governo como regular, pouco abaixo dos 45% da pesquisa anterior. Os que avaliam o governo como ruim ou péssimo passaram de 18% para 19% entre as duas pesquisas.
Na pesquisa anterior, a nota média dada ao governo Lula era de 6,2%; agora, oscilou para 6,1%.
Congresso
Apesar de praticamente não ter tido impacto na avaliação do governo, o Datafolha mostrou que o escândalo do "mensalão" piorou sensivelmente a imagem dos senadores e dos deputados.
A parcela dos entrevistados que considera ruim ou péssima a atuação dos parlamentares passou de 36%, antes do escândalo, para 42% após a entrevista da Folha com o deputado Roberto Jefferson (RJ). Os que acham a atuação boa ou ótima dos parlamentares permaneceram nos mesmos 15%.
Reeleição
Apesar da crise, o presidente Lula seria reeleito com facilidade se a eleição fosse hoje. Mas teria de enfrentar um segundo turno, conforme já mostrou a pesquisa Datafolha divulgada há 15 dias.
Hoje, Lula derrotaria seis dos adversários apresentados. Num eventual segundo turno, Lula venceria o prefeito José Serra (PSDB) por 46% a 40%. Derrotaria Fernando Henrique Cardoso (PSDB) por 53% a 29% dos votos e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), por 54% a 28%. Lula teria 57% dos votos se a disputa fosse contra o governador de Minas, o tucano Aécio Neves, que ficaria com 23%.
Venceria também o ex-governador do Rio Anthony Garotinho (PMDB), por 54% a 24%, e o atual prefeito do Rio, por 57% a 21%. A margem de erro é de 2 pontos. Em comparação à última pesquisa Datafolha, feita entre 31 de maio e 1º de junho, os votos oscilam dentro da margem de erro, de dois pontos percentuais.
Corrupção
Apesar de a avaliação do governo permanecer estável, os entrevistados afirmaram ver corrupção na administração petista. O percentual dos que afirmavam que existia corrupção no governo passou de 65% para 70% dos entrevistados, ambas taxas consideradas elevadas. Em março de 2002, por exemplo, esse percentual estava em 32%.
A pesquisa revela que 56% dos consultados acreditam que o PT pagava mesada a parlamentares, enquanto 18% acham que o partido não usa essa prática (26% informaram que não sabem).
Especial
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