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23/06/2005
-
10h19
da Folha Online
Os integrantes da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) mista dos Correios ouvem nesta quinta-feira os empresários Arthur Wascheck Neto e Antonio Velasco, acusados de serem os mandantes da gravação que denuncia o suposto esquema de corrupção na estatal.
Na gravação, o ex-chefe do Departamento de Contratação e Administração de Material Maurício Marinho é flagrado recebendo propina de R$ 3 mil. Na fita, Marinho diz que trabalhava em conjunto com Roberto Jefferson (PTB-RJ) e com o ex-diretor de Administração dos Correios, Antônio Osório Batista.
O ex-chefe dos Correios já foi ouvido pela CPI. Ele colocou sob suspeita alguns contratos da estatal. Marinho disse que no atual governo os maiores contratos da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) foram transferidos da área de competência das diretorias para a presidência da empresa.
Marinho declarou ainda que a diretoria que ocupava passou a administrar um orçamento anual de "apenas" R$ 80 milhões, após a mudança de gestão que transferiu a decisão sobre os grandes contratos --especialmente os de publicidade-- para o presidente da empresa.
De acordo com ele, alguns congressistas se beneficiam de contratos milionários de franquias dos Correios por meio de "laranjas". Segundo Marinho, "as franquias ajudam no atendimento ao público, mas os contratos não são tão bons para as receitas dos Correios".
O ex-funcionário da estatal afirmou também que não considera incorreto o fato de ter recebido R$ 3 mil de uma empresa privada a título de "prestação de assessoria".
Na próxima semana, a CPI dos Correios ouvirá Roberto Jefferson.
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CPI dos Correios ouve supostos mandantes de gravação
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Os integrantes da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) mista dos Correios ouvem nesta quinta-feira os empresários Arthur Wascheck Neto e Antonio Velasco, acusados de serem os mandantes da gravação que denuncia o suposto esquema de corrupção na estatal.
Na gravação, o ex-chefe do Departamento de Contratação e Administração de Material Maurício Marinho é flagrado recebendo propina de R$ 3 mil. Na fita, Marinho diz que trabalhava em conjunto com Roberto Jefferson (PTB-RJ) e com o ex-diretor de Administração dos Correios, Antônio Osório Batista.
O ex-chefe dos Correios já foi ouvido pela CPI. Ele colocou sob suspeita alguns contratos da estatal. Marinho disse que no atual governo os maiores contratos da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) foram transferidos da área de competência das diretorias para a presidência da empresa.
Marinho declarou ainda que a diretoria que ocupava passou a administrar um orçamento anual de "apenas" R$ 80 milhões, após a mudança de gestão que transferiu a decisão sobre os grandes contratos --especialmente os de publicidade-- para o presidente da empresa.
De acordo com ele, alguns congressistas se beneficiam de contratos milionários de franquias dos Correios por meio de "laranjas". Segundo Marinho, "as franquias ajudam no atendimento ao público, mas os contratos não são tão bons para as receitas dos Correios".
O ex-funcionário da estatal afirmou também que não considera incorreto o fato de ter recebido R$ 3 mil de uma empresa privada a título de "prestação de assessoria".
Na próxima semana, a CPI dos Correios ouvirá Roberto Jefferson.
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