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28/06/2005
-
14h28
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
Diante do diagnóstico de que o PMDB deve rejeitar a oferta de mais ministérios no governo em troca de apoio no Congresso Nacional, o líder do partido no Senado, Ney Suassuna (PB), defendeu hoje que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva convoque uma reunião com os governadores da legenda para negociar a proposta.
"O presidente Lula deveria ter feito essa reunião no sábado. Eu acho que ele terá de fazer [a reunião]", afirmou Suassuna. Na semana passada, no mesmo dia em que o presidente fez o convite para o PMDB, os sete governadores encaminharam uma nota em que manifestam posição contrária à maior participação do partido no primeiro escalão.
Os governadores devem se reunir novamente amanhã em Brasília para lançar uma nota oficial sobre a posição da legenda. "Eu acredito que o apoio à governabilidade, se misturado a cargos, vai fazer mal ao governo e ao PMDB", afirmou o governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto.
Nas contas do PMDB, 13 diretórios estaduais são contrários à ampliação do espaço no primeiro escalão. Ontem, os líderes regionais em São Paulo --Orestes Quércia-- e no Rio de Janeiro --Anthony Garotinho-- se manifestaram oficialmente contra a oferta de Lula.
Enquanto isso, o líder do PMDB na Câmara, José Borba (PR), ligado ao governo, inicia hoje um levantamento na bancada para saber qual é a posição em relação à proposta. No Senado, 20 dos 23 parlamentares assinaram um pacto pela governabilidade, um apoio indireto à proposta de Lula. Amanhã, no entanto, a bancada do partido poderá trocar o líder. Se a vitória for da ala oposicionista, o governo encontrará mais dificuldade para ter o apoio do PMDB.
Ontem à noite, o presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP), conversou com o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), Ney Suassuna e o senador José Sarney (PMDB-AP) sobre a situação do partido. Decidiram consultar o conselho político do partido "o mais rápido possível".
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Líder do PMDB cobra de Lula reunião com governadores
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da Folha Online, em Brasília
Diante do diagnóstico de que o PMDB deve rejeitar a oferta de mais ministérios no governo em troca de apoio no Congresso Nacional, o líder do partido no Senado, Ney Suassuna (PB), defendeu hoje que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva convoque uma reunião com os governadores da legenda para negociar a proposta.
"O presidente Lula deveria ter feito essa reunião no sábado. Eu acho que ele terá de fazer [a reunião]", afirmou Suassuna. Na semana passada, no mesmo dia em que o presidente fez o convite para o PMDB, os sete governadores encaminharam uma nota em que manifestam posição contrária à maior participação do partido no primeiro escalão.
Os governadores devem se reunir novamente amanhã em Brasília para lançar uma nota oficial sobre a posição da legenda. "Eu acredito que o apoio à governabilidade, se misturado a cargos, vai fazer mal ao governo e ao PMDB", afirmou o governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto.
Nas contas do PMDB, 13 diretórios estaduais são contrários à ampliação do espaço no primeiro escalão. Ontem, os líderes regionais em São Paulo --Orestes Quércia-- e no Rio de Janeiro --Anthony Garotinho-- se manifestaram oficialmente contra a oferta de Lula.
Enquanto isso, o líder do PMDB na Câmara, José Borba (PR), ligado ao governo, inicia hoje um levantamento na bancada para saber qual é a posição em relação à proposta. No Senado, 20 dos 23 parlamentares assinaram um pacto pela governabilidade, um apoio indireto à proposta de Lula. Amanhã, no entanto, a bancada do partido poderá trocar o líder. Se a vitória for da ala oposicionista, o governo encontrará mais dificuldade para ter o apoio do PMDB.
Ontem à noite, o presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP), conversou com o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), Ney Suassuna e o senador José Sarney (PMDB-AP) sobre a situação do partido. Decidiram consultar o conselho político do partido "o mais rápido possível".
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