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01/03/2010 - 13h06

Suplicy diz ter conseguido apoio de mais de 2.900 filiados para candidatura ao governo de SP

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

Em meio à pressão do PT para que o senador Aloizio Mercadante (SP) seja candidato ao governo de São Paulo, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) formaliza nesta segunda-feira a sua disposição de concorrer ao governo do Estado. Embora a cúpula petista tenha dado sinais de que não pretende apoiar Suplicy, o senador reuniu mais de duas mil assinaturas de filiados que apoiam a sua pré-candidatura ao governo.

Suplicy vai entregar carta ao presidente do PT-SP, Edinho Silva, na qual apresenta seu nome como pré-candidato --com o apoio de 2.970 filiados. O petista argumenta que, pelo estatuto do partido, cada pré-candidato precisa reunir um por cento das assinaturas dos 297 mil filiados no Estado --por isso afirma que cumpriu exigência prevista nas regras da legenda.

"A mensagem [de apoio à pré-candidatura] foi assinada por um número superior a 2.970 filiados e filiadas. Atendo assim à diretriz emanada pelo diretório estadual do PT, e por nosso estatuto, segundo a qual cada um dos pré-candidatos deve apresentar o apoio de pelo menos 2.970 filiados para ter a sua pré-candidatura ao governo confirmada", afirma na carta.

Suplicy diz estar disposto a apoiar o nome escolhido pelo PT para disputar o governo de SP, mas coloca seu nome à disposição para dialogar com a cúpula da legenda em busca de sua candidatura.

"Reitero o meu compromisso de apoiar com muita energia a pessoa que for escolhida candidata do Partido dos Trabalhadores ao governo do Estado de São Paulo. Espero que o processo de escolha seja realizado através de um diálogo sério e democrático, que envolva o sentimento das bases de nosso partido em interação com as nossas direções municipais, estadual e nacional."

Em busca de apoio à sua pré-candidatura, Suplicy percorreu nos últimos meses diretórios regionais do PT em São Paulo para colher as assinaturas dos filiados. O senador afirma que, nos locais onde esteve presente, "foi muito positiva" a disposição dos petistas de assinar a mensagem em seu apoio --embora os petistas tenham a liberdade de apoiar mais de uma candidatura.

"Sempre esclareci que cada filiado poderia assinar a lista de um ou mais dos pré-candidatos. Portanto, de forma não exclusiva. Não houve tempo físico de visitar todos os municípios e diretórios do Estado. Porém, você mesmo pode testemunhar nas muitas das ocasiões em que estivemos juntos nos últimos três meses, quando pudemos sentir o entusiasmo dos petistas para participar das eleições deste ano", afirma Suplicy na carta a Edinho.

Impasse

O PT ainda não definiu se terá candidato ao governo de São Paulo porque espera uma definição do deputado Ciro Gomes (PSB-SP). Se Ciro decidir disputar o governo estadual, terá o apoio do PT na sua chapa --sem que os petistas lancem candidato nesse cenário.

Caso Ciro mantenha a atual disposição de concorrer à Presidência da República, o nome do senador Mercadante ganha força entre os petistas. Mercadante nega estar disposto a candidatar-se para o governo de São Paulo, mas vem sendo pressionado nos bastidores para "atender ao chamado" do partido.

Além de Mercadante, o PT também especula lançar as candidaturas da ex-prefeita Marta Suplicy, do ex-ministro Antônio Palocci (Fazenda), do ministro Fernando Haddad (Educação) e do prefeito de Osasco, Emídio de Souza, para o governo de São Paulo.

 

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