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01/07/2005
-
17h48
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
O procurador da Fazenda Nacional Glênio Guedes foi afastado nesta sexta-feira do Conselho de Recursos do Sistema Financeiro, posto que ocupava desde 1998. Ele, que mora no Rio, esteve em Brasília para prestar esclarecimentos sobre o seu envolvimento com o publicitário Marcos Valério de Souza, acusado pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) de ser o operador financeiro do 'mensalão'.
Segundo reportagens veiculadas pela imprensa, o publicitário pagava contas de celular para Guedes. Na agenda da ex-secretária de Valério Fernanda Karina Somaggio, entregue à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Correios, há referências de compras de passagem e pagamento de diárias de hotéis ao procurador entre maio e dezembro de 2003.
Seu afastamento do conselho, que tem como objetivo supervisionar o mercado financeiro, foi definido hoje. A Procuradoria Geral da Fazenda Nacional ainda não definiu um nome para substitui-lo.
Um dos processos analisados pelo conselho envolvia o Banco Rural e seu diretor José Augusto Dumont --Valério chegou a acompanhar o diretor da instituição financeira em uma viagem.
Embora fora do conselho, Guedes mantém o cargo de procurador. Além de ter sido afastado, ele terá que devolver todos os processos que acompanhava. Uma sindicância foi aberta para apurar as denúncias e o processo de investigação deve durar 60 dias.
Conselho afasta procurador que teria contas pagas por Valério
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da Folha Online, em Brasília
O procurador da Fazenda Nacional Glênio Guedes foi afastado nesta sexta-feira do Conselho de Recursos do Sistema Financeiro, posto que ocupava desde 1998. Ele, que mora no Rio, esteve em Brasília para prestar esclarecimentos sobre o seu envolvimento com o publicitário Marcos Valério de Souza, acusado pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) de ser o operador financeiro do 'mensalão'.
Segundo reportagens veiculadas pela imprensa, o publicitário pagava contas de celular para Guedes. Na agenda da ex-secretária de Valério Fernanda Karina Somaggio, entregue à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Correios, há referências de compras de passagem e pagamento de diárias de hotéis ao procurador entre maio e dezembro de 2003.
Seu afastamento do conselho, que tem como objetivo supervisionar o mercado financeiro, foi definido hoje. A Procuradoria Geral da Fazenda Nacional ainda não definiu um nome para substitui-lo.
Um dos processos analisados pelo conselho envolvia o Banco Rural e seu diretor José Augusto Dumont --Valério chegou a acompanhar o diretor da instituição financeira em uma viagem.
Embora fora do conselho, Guedes mantém o cargo de procurador. Além de ter sido afastado, ele terá que devolver todos os processos que acompanhava. Uma sindicância foi aberta para apurar as denúncias e o processo de investigação deve durar 60 dias.
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