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02/07/2005
-
09h55
ADRIANA CHAVES
da Agência Folha, em Goiânia
Cerca de 20 mil pessoas participaram ontem, em Goiânia, da primeira manifestação dos movimentos sociais desde o início da crise política no país, deflagrada por denúncias de corrupção envolvendo o Planalto e partidos da base aliada. A Polícia Militar estimou entre 17 mil e 20 mil o número de manifestantes.
Organizada pela CMS (Coordenação dos Movimentos Sociais), que congrega mais de 50 entidades, a passeata levantou quatro bandeiras: mudanças imediatas na política econômica, o fim da desestabilização do governo, a apuração de todos os casos de corrupção e uma reforma política "democrática".
O ato saiu da praça Universitária, por volta das 16h, seguindo até a praça Cívica, onde aconteceu um ato político.
A maior adesão à mobilização foi dos milhares de estudantes que estão em Goiânia participando do 49º Congresso Nacional da UNE (União Nacional dos Estudantes). O evento termina no domingo, com a escolha de uma nova diretoria.
Participaram ainda do ato integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), da Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Agricultura) e da Marcha Mundial de Mulheres.
Apesar do apoio das principais lideranças ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a CMS disse que a principal motivação dos movimentos não é sair em defesa incondicional do governo, mas da retomada do projeto político de mudanças que levou Lula ao poder. O líder do MST João Pedro Stedile disse que os movimentos sociais estavam "estendendo a mão" para o presidente em busca de uma "recomposição com o povo."
Protesto em Goiânia põe 20 mil nas ruas
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da Agência Folha, em Goiânia
Cerca de 20 mil pessoas participaram ontem, em Goiânia, da primeira manifestação dos movimentos sociais desde o início da crise política no país, deflagrada por denúncias de corrupção envolvendo o Planalto e partidos da base aliada. A Polícia Militar estimou entre 17 mil e 20 mil o número de manifestantes.
Organizada pela CMS (Coordenação dos Movimentos Sociais), que congrega mais de 50 entidades, a passeata levantou quatro bandeiras: mudanças imediatas na política econômica, o fim da desestabilização do governo, a apuração de todos os casos de corrupção e uma reforma política "democrática".
O ato saiu da praça Universitária, por volta das 16h, seguindo até a praça Cívica, onde aconteceu um ato político.
A maior adesão à mobilização foi dos milhares de estudantes que estão em Goiânia participando do 49º Congresso Nacional da UNE (União Nacional dos Estudantes). O evento termina no domingo, com a escolha de uma nova diretoria.
Participaram ainda do ato integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), da Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Agricultura) e da Marcha Mundial de Mulheres.
Apesar do apoio das principais lideranças ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a CMS disse que a principal motivação dos movimentos não é sair em defesa incondicional do governo, mas da retomada do projeto político de mudanças que levou Lula ao poder. O líder do MST João Pedro Stedile disse que os movimentos sociais estavam "estendendo a mão" para o presidente em busca de uma "recomposição com o povo."
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