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04/07/2005
-
17h06
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
Depois que as denúncias do mensalão atingiram a segunda maior bancada da Câmara dos Deputados, o presidente da Casa, Severino Cavalcanti (PP-PE), disse que, em pouco tempo, haverá mais acusações do que parlamentares. "Da maneira como está indo a coisa eu estou vendo que não escapa nem Jesus Cristo", afirmou.
Até o momento, quatro partidos foram atingidos pelas denúncias, num total de 284 deputados dos 513 totais. Severino defendeu que as investigações atinjam todos os partidos e que as punições sejam rigorosas. "Não admitiremos que haja qualquer parlamentar que tenha alguma mácula continue na Casa", afirmou.
Reforma Ministerial
O presidente da Câmara afirmou que o PP não foi chamado para negociar cargos na reforma ministerial prestes a ser divulgada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na reforma anterior, cancelada justamente em função da pressão de Severino, o PP levaria um ministério. Depois, o governo cogitou entregar a diretoria de Exploração da Petrobras a um indicado por Severino.
Desta vez, de acordo com ele, não houve qualquer convite para debater as trocas de cargos. "Nós não fomos consultados em absolutamente nada", disse.
Especial
Leia a cobertura completa sobre o caso da mesada no Congresso
Severino Cavalcanti diz que nem Jesus Cristo escapará
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da Folha Online, em Brasília
Depois que as denúncias do mensalão atingiram a segunda maior bancada da Câmara dos Deputados, o presidente da Casa, Severino Cavalcanti (PP-PE), disse que, em pouco tempo, haverá mais acusações do que parlamentares. "Da maneira como está indo a coisa eu estou vendo que não escapa nem Jesus Cristo", afirmou.
Até o momento, quatro partidos foram atingidos pelas denúncias, num total de 284 deputados dos 513 totais. Severino defendeu que as investigações atinjam todos os partidos e que as punições sejam rigorosas. "Não admitiremos que haja qualquer parlamentar que tenha alguma mácula continue na Casa", afirmou.
Reforma Ministerial
O presidente da Câmara afirmou que o PP não foi chamado para negociar cargos na reforma ministerial prestes a ser divulgada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na reforma anterior, cancelada justamente em função da pressão de Severino, o PP levaria um ministério. Depois, o governo cogitou entregar a diretoria de Exploração da Petrobras a um indicado por Severino.
Desta vez, de acordo com ele, não houve qualquer convite para debater as trocas de cargos. "Nós não fomos consultados em absolutamente nada", disse.
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