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05/07/2005
-
23h14
da Folha Online
O termo "mensalão" entrou definitivamente para o vocabulário político e cotidiano do país com a entrevista do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) à Folha, quando contou pela primeira vez sobre um suposto esquema de pagamentos mensais a deputados do PP e do PL, no valor de R$ 30 mil.
Jefferson --apontado como um "avalista" de um esquema de corrupção nos Correios-- não apresentou até o momento provas materiais de suas acusações. No entanto, nas semanas seguintes outros testemunhos começaram a trazer à tona elementos que sustentaram em parte o depoimento do deputado.
A deputada licenciada Raquel Teixeira (PSDB-GO) revelou, primeiro à imprensa e depois ao Congresso, que recebeu proposta financeira para mudar de partido. Pouco antes, o deputado Miro Teixeira (PT-RJ) relatou que ouviu no ano passado de Jefferson a menção sobre o "mensalão".
Fora do campo parlamentar, Fernanda Karina Somaggio, uma secretária que trabalhou para o empresário Marcos Valério de Souza entre 2003 e 2004, contou que teria testemunhado tráfego de "malas de dinheiro" na agência de publicidade onde trabalhava e freqüentes contatos entre seu ex-patrão, o publicitário Marcos Valério de Souza, e parlamentares de Brasília, bem como com o tesoureiro do PT, Delúbio Soares.
Até o momento, não há provas concretas sobre a existência do "mensalão", que segundo o deputado Jefferson, seria de amplo conhecimento da Casa.
O mais forte indício de algum esquema escuso vem de relatório do Coaf (Conselho de Controle de atividades Financeiras, ligado à Fazenda), que registra saques das empresas do publicitário Marcos Valério nas agências do Banco Rural e do Banco do Brasil em Brasília e Belo Horizonte chegam a R$ 20 milhões desde junho de 2003.
Especial
Leia a cobertura completa sobre o caso da mesada no Congresso
Entenda o "mensalão"
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O termo "mensalão" entrou definitivamente para o vocabulário político e cotidiano do país com a entrevista do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) à Folha, quando contou pela primeira vez sobre um suposto esquema de pagamentos mensais a deputados do PP e do PL, no valor de R$ 30 mil.
Jefferson --apontado como um "avalista" de um esquema de corrupção nos Correios-- não apresentou até o momento provas materiais de suas acusações. No entanto, nas semanas seguintes outros testemunhos começaram a trazer à tona elementos que sustentaram em parte o depoimento do deputado.
A deputada licenciada Raquel Teixeira (PSDB-GO) revelou, primeiro à imprensa e depois ao Congresso, que recebeu proposta financeira para mudar de partido. Pouco antes, o deputado Miro Teixeira (PT-RJ) relatou que ouviu no ano passado de Jefferson a menção sobre o "mensalão".
Fora do campo parlamentar, Fernanda Karina Somaggio, uma secretária que trabalhou para o empresário Marcos Valério de Souza entre 2003 e 2004, contou que teria testemunhado tráfego de "malas de dinheiro" na agência de publicidade onde trabalhava e freqüentes contatos entre seu ex-patrão, o publicitário Marcos Valério de Souza, e parlamentares de Brasília, bem como com o tesoureiro do PT, Delúbio Soares.
Até o momento, não há provas concretas sobre a existência do "mensalão", que segundo o deputado Jefferson, seria de amplo conhecimento da Casa.
O mais forte indício de algum esquema escuso vem de relatório do Coaf (Conselho de Controle de atividades Financeiras, ligado à Fazenda), que registra saques das empresas do publicitário Marcos Valério nas agências do Banco Rural e do Banco do Brasil em Brasília e Belo Horizonte chegam a R$ 20 milhões desde junho de 2003.
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