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08/07/2005
-
15h40
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
O governador do Acre, Jorge Viana, afirmou nesta sexta-feira que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva irá concluir a reforma ministerial só no início da próxima semana e negou que tenha recebido qualquer convite para assumir um ministério.
"Eu tenho cargo, eu tenho função, mas gosto de externar a minha opinião." Viana esteve reunido hoje na Granja do Torto, em Brasília, com o presidente Lula e com os ministros Antonio Palocci (Fazenda), Dilma Rousseff (Casa Civil) e Márcio Thomaz Bastos (Justiça), além do chefe de gabinete de Lula, Gilberto Carvalho.
O governador afirmou que a atual situação do PT é muito difícil e que o presidente Lula espera que o partido consiga esclarecer essa situação. "O que está acontecendo é que não está havendo diálogo do partido com a população. O partido tem que assumir os seus defeitos."
Sobre as alterações nos ministérios, Viana espera que o ministro Luiz Gushiken (Comunicação de Governo e Gestão Estratégica) seja mantido no cargo. "O ministro Gushiken está muito incomodado com essa situação toda, mas a minha opinião é que ele deveria continuar no governo."
Gushiken está debaixo de um bombardeio, devido a reportagens a respeito de uma empresa da qual foi sócio (Globalprev, que assistiu a um salto no faturamento desde que o ex-associado migrou para Brasília), do aumento da publicidade da revista de um cunhado e de sua influência em fundos de pensão.
Viana disse ainda que não ouviu do presidente nada sobre mudanças no Ministério do Meio Ambiente, hoje ocupado por Marina Silva.
O governador afirmou que o presidente vai fazer um novo desenho no trato político entre o governo e o Congresso. "O governo admitiu que a Coordenação Política tem dificuldade e isso se reflete na criação de CPIs e no trato com as lideranças no Congresso." Viana ainda lamentou o fato de nunca ter sido discutida a reforma política de maneira adequada.
A única mudança anunciada hoje pelo presidente Lula foi a nomeação de Luiz Marinho, presidente da CUT, para o Ministério do Trabalho. O cargo era ocupado por Ricardo Berzoini, que deverá retornar como deputado federal para o Congresso.
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da Folha Online, em Brasília
O governador do Acre, Jorge Viana, afirmou nesta sexta-feira que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva irá concluir a reforma ministerial só no início da próxima semana e negou que tenha recebido qualquer convite para assumir um ministério.
"Eu tenho cargo, eu tenho função, mas gosto de externar a minha opinião." Viana esteve reunido hoje na Granja do Torto, em Brasília, com o presidente Lula e com os ministros Antonio Palocci (Fazenda), Dilma Rousseff (Casa Civil) e Márcio Thomaz Bastos (Justiça), além do chefe de gabinete de Lula, Gilberto Carvalho.
O governador afirmou que a atual situação do PT é muito difícil e que o presidente Lula espera que o partido consiga esclarecer essa situação. "O que está acontecendo é que não está havendo diálogo do partido com a população. O partido tem que assumir os seus defeitos."
Sobre as alterações nos ministérios, Viana espera que o ministro Luiz Gushiken (Comunicação de Governo e Gestão Estratégica) seja mantido no cargo. "O ministro Gushiken está muito incomodado com essa situação toda, mas a minha opinião é que ele deveria continuar no governo."
Gushiken está debaixo de um bombardeio, devido a reportagens a respeito de uma empresa da qual foi sócio (Globalprev, que assistiu a um salto no faturamento desde que o ex-associado migrou para Brasília), do aumento da publicidade da revista de um cunhado e de sua influência em fundos de pensão.
Viana disse ainda que não ouviu do presidente nada sobre mudanças no Ministério do Meio Ambiente, hoje ocupado por Marina Silva.
O governador afirmou que o presidente vai fazer um novo desenho no trato político entre o governo e o Congresso. "O governo admitiu que a Coordenação Política tem dificuldade e isso se reflete na criação de CPIs e no trato com as lideranças no Congresso." Viana ainda lamentou o fato de nunca ter sido discutida a reforma política de maneira adequada.
A única mudança anunciada hoje pelo presidente Lula foi a nomeação de Luiz Marinho, presidente da CUT, para o Ministério do Trabalho. O cargo era ocupado por Ricardo Berzoini, que deverá retornar como deputado federal para o Congresso.
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