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11/07/2005
-
09h17
da Agência Folha, em Fortaleza
O deputado estadual Domingos Dutra (PT-MA) confirmou, em depoimento à Polícia Federal, na última sexta-feira, que o tesoureiro do PT no Maranhão, Luís Henrique Sousa, disse que o Diretório Nacional do partido enviou ao Estado uma mala de dinheiro para cobrir dívidas da campanha eleitoral do ano passado.
O dinheiro, R$ 327 mil, não está registrado na prestação de contas do partido ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Maranhão.
A fala de Sousa teria acontecido numa reunião do Diretório Estadual do partido, em janeiro, na qual estiveram presentes mais de 20 pessoas. A reunião havia sido convocada para que fossem explicadas as dívidas de campanha da última eleição.
Na ocasião, de acordo com o relato de Dutra, o tesoureiro afirmou que a dívida chegava a R$ 1,5 milhão, que tinha o aval da cúpula do PT nacional, inclusive do então presidente José Genoino e do então secretário de finanças, Delúbio Soares, e que parte dessa dívida já estava coberta pela chegada dos R$ 327 mil "na mala".
Como ainda não foi aprovada pelo Diretório Estadual, a ata não foi mostrada por Dutra, que também preferiu não comentar detalhes da reunião antes de submeter o documento aos demais companheiros de partido.
Entre esses "detalhes", há relatos de que o tesoureiro teria falado também em "verdinhas" na reunião, o que indicaria a remessa de dólares. Dutra afirmou que tudo o que foi falado na reunião será incluído na ata, que só poderá ser divulgada após sua aprovação.
Também em depoimentos à PF, o tesoureiro e o presidente do PT no Estado, Washington Luís Oliveira, negaram que tenha chegado dinheiro de forma irregular.
Em reportagem publicada ontem na Folha, um ex-tesoureiro do PT maranhense, Robert Lobato, denunciou outro esquema de caixa dois no partido.
Desta vez, pelo depósito, também pela secretaria de finanças do Diretório Nacional, de quantias em contas bancárias particulares de pessoas ligadas ao Campo Majoritário, do qual faz parte o presidente petista no Maranhão. Oliveira e o PT nacional negaram a prática.
Especial
Leia a cobertura completa sobre o caso do "mensalão"
Deputado maranhense confirma envio de mala
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O deputado estadual Domingos Dutra (PT-MA) confirmou, em depoimento à Polícia Federal, na última sexta-feira, que o tesoureiro do PT no Maranhão, Luís Henrique Sousa, disse que o Diretório Nacional do partido enviou ao Estado uma mala de dinheiro para cobrir dívidas da campanha eleitoral do ano passado.
O dinheiro, R$ 327 mil, não está registrado na prestação de contas do partido ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Maranhão.
A fala de Sousa teria acontecido numa reunião do Diretório Estadual do partido, em janeiro, na qual estiveram presentes mais de 20 pessoas. A reunião havia sido convocada para que fossem explicadas as dívidas de campanha da última eleição.
Na ocasião, de acordo com o relato de Dutra, o tesoureiro afirmou que a dívida chegava a R$ 1,5 milhão, que tinha o aval da cúpula do PT nacional, inclusive do então presidente José Genoino e do então secretário de finanças, Delúbio Soares, e que parte dessa dívida já estava coberta pela chegada dos R$ 327 mil "na mala".
Como ainda não foi aprovada pelo Diretório Estadual, a ata não foi mostrada por Dutra, que também preferiu não comentar detalhes da reunião antes de submeter o documento aos demais companheiros de partido.
Entre esses "detalhes", há relatos de que o tesoureiro teria falado também em "verdinhas" na reunião, o que indicaria a remessa de dólares. Dutra afirmou que tudo o que foi falado na reunião será incluído na ata, que só poderá ser divulgada após sua aprovação.
Também em depoimentos à PF, o tesoureiro e o presidente do PT no Estado, Washington Luís Oliveira, negaram que tenha chegado dinheiro de forma irregular.
Em reportagem publicada ontem na Folha, um ex-tesoureiro do PT maranhense, Robert Lobato, denunciou outro esquema de caixa dois no partido.
Desta vez, pelo depósito, também pela secretaria de finanças do Diretório Nacional, de quantias em contas bancárias particulares de pessoas ligadas ao Campo Majoritário, do qual faz parte o presidente petista no Maranhão. Oliveira e o PT nacional negaram a prática.
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