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11/07/2005 - 11h08

Lula deve concluir reforma ministerial até amanhã

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PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve concluir a reforma ministerial até o final da manhã desta terça-feira, quando viaja para a França para participar das comemorações do Ano do Brasil na França. Ele deve manter em sua equipe apenas ministros que não tenham planos de se candidatar no ano que vem.

Hoje, o presidente passa o dia recebendo ministros e sindicalistas. Pela manhã, Lula se reúne com Dilma Rousseff (Casa Civil), Antonio Palocci (Fazenda) e Jaques Wagner (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social). Wagner poderá assumir a pasta de Coordenação Política, no lugar de Aldo Rebelo.

À tarde, Lula se reúne com sindicalistas e com o ministro Luiz Dulci (Secretaria Geral da Presidência). O presidente da CUT, Luiz Marinho, irá assumir o Ministério do Trabalho, substituindo Ricardo Berzoini, que deverá retornar como deputado federal para o Congresso.

Lula ainda precisa definir um substituto para o atual ministro da Educação, Tarso Genro, que vai deixar a pasta para se dedicar à presidência do PT. Ele foi escolhido pelo partido no sábado como o novo presidente da legenda após a renúncia de José Genoino, acusado de envolvimento no suposto esquema do "mensalão".

O presidente deverá substituir ainda o atual ministro da Previdência, Romero Jucá, pelo secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, ou pelo secretário-executivo da Fazenda, Murilo Portugal.

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, que tem interesse em concorrer a um cargo eletivo em Goiás, também poderá sair do cargo. Portugal também é um dos mais fortes candidatos à vaga.

PMDB

Na última sexta-feira, tomaram posse os três novos ministros que fazem parte da cota do PMDB --Helio Costa (Comunicações), Saraiva Felipe (Saúde) e Silas Rondeau (Minas e Energia).

A primeira parte da reforma teria por objetivo ampliar a participação do partido no governo e reforçar o campo de forças políticas no que pode ser considerada a pior crise política da atual gestão.

No mesmo dia em que o presidente anunciou o ingresso dos três peemedebistas no governo, o presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer (SP), anunciou a desfiliação de todos os integrantes do partido que ocuparem cargos de confiança no governo do presidente Lula.

O desligamento formal do partido implica que integrante não poderá falar em nome do PMDB nem concorrer a um cargo eletivo sob a legenda.

A decisão de pedir o desligamento do partido dos filiados que ocupam cargos no governo ocorreu após reunião realizada com os sete governadores do partido, o presidente regional do PMDB de São Paulo Orestes Quércia e o senador Pedro Simon (RS).

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