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11/07/2005
-
18h29
ROSE ANE SILVEIRA
da Follha Online, em Brasília
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), quer definir até o final da tarde desta terça-feira os nomes dos integrantes da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) mista do Mensalão.
Renan se reunirá amanhã à tarde com todas as lideranças partidárias da Câmara e do Senado e segundo sua assessoria, espera que os nomes dos integrantes da CPI do Mensalão já estejam definidos. Caso falta alguma das 34 indicações, Renan deve ele mesmo designar os integrantes que faltarem.
A CPI do Mensalão foi criada na semana passada, quando foi lido o seu requerimento de criação durante sessão conjunta do Congresso. A Comissão se destina a investigar o suposto esquema de pagamento de mesada a deputados da base, o chamado mensalão.
Devido a um acordo lideranças, a CPI vai investigar ainda as denúncias de compra de votos no período do governo Fernando Henrique Cardoso, mais precisamente para a aprovação da PEC (proposta de emenda constitucional) que permitiu a reeleição em cargos no Executivo.
Na última sexta-feira, o senador Pedro Simon (PMDB-RS), propôs que os trabalhos das CPIs do Congresso que investigam denúncias de corrupção fossem fundidos em uma só Comissão de Inquérito.
Nesta segunda-feira, ao chegar ao Congresso, Renan afirmou sempre ter sido favorável a que todas as denúncias fossem investigadas em conjunto, mas afirmou que a proposta não foi aceita antes e que não sabe se é possível unir as investigações agora.
"Não sei se, regimentalmente, a essa altura, dá para reunir todas as CPIs em apenas uma. Mas, o que a maioria quiser fazer para ajudar na investigação nós faremos, o Congresso fará, a sociedade quer isso."
Renan afirmou que foi a oposição que não quis unir as investigações. "Talvez fosse o caso de nós aguardarmos com relação à possibilidade de criar mais uma ou duas CPIs, mas a oposição não aceitou."
A declaração do presidente do Senado foi rebatida pelos líderes da oposição no Congresso, que lembraram que foi a base governista que entrou com recurso à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara para limitar a linha de atuação da CPI dos Correios.
Especial
Leia a cobertura completa sobre a CPI do "mensalão"
Calheiros quer decidir nomes da CPI do mensalão nesta terça-feira
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da Follha Online, em Brasília
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), quer definir até o final da tarde desta terça-feira os nomes dos integrantes da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) mista do Mensalão.
Renan se reunirá amanhã à tarde com todas as lideranças partidárias da Câmara e do Senado e segundo sua assessoria, espera que os nomes dos integrantes da CPI do Mensalão já estejam definidos. Caso falta alguma das 34 indicações, Renan deve ele mesmo designar os integrantes que faltarem.
A CPI do Mensalão foi criada na semana passada, quando foi lido o seu requerimento de criação durante sessão conjunta do Congresso. A Comissão se destina a investigar o suposto esquema de pagamento de mesada a deputados da base, o chamado mensalão.
Devido a um acordo lideranças, a CPI vai investigar ainda as denúncias de compra de votos no período do governo Fernando Henrique Cardoso, mais precisamente para a aprovação da PEC (proposta de emenda constitucional) que permitiu a reeleição em cargos no Executivo.
Na última sexta-feira, o senador Pedro Simon (PMDB-RS), propôs que os trabalhos das CPIs do Congresso que investigam denúncias de corrupção fossem fundidos em uma só Comissão de Inquérito.
Nesta segunda-feira, ao chegar ao Congresso, Renan afirmou sempre ter sido favorável a que todas as denúncias fossem investigadas em conjunto, mas afirmou que a proposta não foi aceita antes e que não sabe se é possível unir as investigações agora.
"Não sei se, regimentalmente, a essa altura, dá para reunir todas as CPIs em apenas uma. Mas, o que a maioria quiser fazer para ajudar na investigação nós faremos, o Congresso fará, a sociedade quer isso."
Renan afirmou que foi a oposição que não quis unir as investigações. "Talvez fosse o caso de nós aguardarmos com relação à possibilidade de criar mais uma ou duas CPIs, mas a oposição não aceitou."
A declaração do presidente do Senado foi rebatida pelos líderes da oposição no Congresso, que lembraram que foi a base governista que entrou com recurso à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara para limitar a linha de atuação da CPI dos Correios.
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