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13/07/2005
-
07h51
da Folha Online
O empresário Carlos Augusto Ramos, também conhecido como Carlinhos Cachoeira, deve depor nesta quarta-feira à recém-criada CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Bingos, que investiga a utilização de casas de bingo na lavagem de dinheiro.
Cachoeira é personagem de um dos primeiros escândalos da gestão Lula. Em agosto de 2004, Waldomiro Diniz, um dos principais assessores do então ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu foi exonerado após a divulgação de uma fita, datada de 2002, em que aparece numa negociação de propina com Cachoeira, que foi identificado como o autor da gravação.
A fita foi gravada em 2002 mas somente foi divulgada dois anos depois. Waldomiro era então presidente da Loterj (Loterias do Estado do Rio de Janeiro) e teria pedido propina em troca de favorecimento em licitação.
Além da queda do assessor, o escândalo abalou a posição de Dirceu no governo, já que Waldomiro era considerado "homem de confiança" do ministro. Após esse fato, Dirceu não resistiu aos novos "abalos" provocados pela crise do "mensalão" e deixou o cargo em junho passado.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a CPI dos Bingos
Carlinhos Cachoeira depõe na CPI dos Bingos
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O empresário Carlos Augusto Ramos, também conhecido como Carlinhos Cachoeira, deve depor nesta quarta-feira à recém-criada CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Bingos, que investiga a utilização de casas de bingo na lavagem de dinheiro.
Cachoeira é personagem de um dos primeiros escândalos da gestão Lula. Em agosto de 2004, Waldomiro Diniz, um dos principais assessores do então ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu foi exonerado após a divulgação de uma fita, datada de 2002, em que aparece numa negociação de propina com Cachoeira, que foi identificado como o autor da gravação.
A fita foi gravada em 2002 mas somente foi divulgada dois anos depois. Waldomiro era então presidente da Loterj (Loterias do Estado do Rio de Janeiro) e teria pedido propina em troca de favorecimento em licitação.
Além da queda do assessor, o escândalo abalou a posição de Dirceu no governo, já que Waldomiro era considerado "homem de confiança" do ministro. Após esse fato, Dirceu não resistiu aos novos "abalos" provocados pela crise do "mensalão" e deixou o cargo em junho passado.
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