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13/07/2005
-
13h30
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, afirmou nesta quarta-feira, em depoimento à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Bingos, que ficou "assustado" com a repercussão do caso Waldomiro Diniz.
Cachoeira é personagem de um dos primeiros escândalos da gestão Lula. Em agosto de 2004, Waldomiro Diniz, um dos principais assessores do então ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, foi exonerado após a divulgação de uma fita, datada de 2002, em que aparece numa negociação de propina com Cachoeira, que foi identificado como o autor da gravação.
Segundo o empresário, desde que fez a denúncia, apesar de ter sido um colaborador nas investigações, sempre tentaram "desqualificá-lo como testemunha".
Cachoeira disse ainda que nem ele sabe quais modalidades de jogos são legais. "Depois de tudo isso, nem eu mesmo sei dizer. Todos os contratos que assumi com os governos [Goiás e Rio de Janeiro] foram licitados legais e depois cancelados."
Fita
A fita foi gravada em 2002 mas divulgada dois anos depois. Waldomiro era então presidente da Loterj (Loterias do Estado do Rio de Janeiro) e teria pedido propina em troca de favorecimento em licitação.
Além da queda do assessor, o escândalo abalou a posição de Dirceu no governo, já que Waldomiro era considerado "homem de confiança" do ministro. Após esse fato, Dirceu não resistiu aos novos "abalos" provocados pela crise do "mensalão" e deixou o cargo em junho passado.
Leia mais
Entenda o caso Waldomiro Diniz
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a CPI dos Bingos
Cachoeira diz que ficou "assustado" com repercussão do caso Waldomiro Diniz
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da Folha Online, em Brasília
O empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, afirmou nesta quarta-feira, em depoimento à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Bingos, que ficou "assustado" com a repercussão do caso Waldomiro Diniz.
Cachoeira é personagem de um dos primeiros escândalos da gestão Lula. Em agosto de 2004, Waldomiro Diniz, um dos principais assessores do então ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, foi exonerado após a divulgação de uma fita, datada de 2002, em que aparece numa negociação de propina com Cachoeira, que foi identificado como o autor da gravação.
Alan Marques/FI |
O empresário Carlinhos Cachoeiro depõe na CPI. |
Cachoeira disse ainda que nem ele sabe quais modalidades de jogos são legais. "Depois de tudo isso, nem eu mesmo sei dizer. Todos os contratos que assumi com os governos [Goiás e Rio de Janeiro] foram licitados legais e depois cancelados."
Fita
A fita foi gravada em 2002 mas divulgada dois anos depois. Waldomiro era então presidente da Loterj (Loterias do Estado do Rio de Janeiro) e teria pedido propina em troca de favorecimento em licitação.
Além da queda do assessor, o escândalo abalou a posição de Dirceu no governo, já que Waldomiro era considerado "homem de confiança" do ministro. Após esse fato, Dirceu não resistiu aos novos "abalos" provocados pela crise do "mensalão" e deixou o cargo em junho passado.
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