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14/07/2005
-
14h06
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), e o presidente da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) mista dos Correios, senador Delcídio Amaral (PT-MS), decidiram nesta quinta-feira trabalhar em conjunto nas investigações das denúncias de corrupção envolvendo congressistas.
"Vamos ter reuniões periódicas, habituais. Não digo que serão semanalmente, poderão ser duas ou três vezes por semana, ou haverá semana em que não ocorrerá nenhuma reunião. Vamos trocar documentos, comparar depoimentos para acelerar os trabalhos tanto da CPI como do Conselho", explicou Ricardo Izar.
O Conselho investiga o deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), devido a uma representação feita contra ele pelo presidente do PL, deputado Valdemar Costa Neto (SP), que alegou quebra de decoro parlamentar de Jefferson porque ele fez as denúncias sobre o pagamento de mesada a deputados sem apresentar qualquer comprovação de suas denúncias.
A CPI investiga as denúncias de corrupção nos Correios, entre elas a de que o PTB cobrava propina das pessoas indicadas pelo partido para ocupar cargos de confiança na estatal, e a fita gravada com o ex-chefe de departamento dos Correios Maurício Marinho na qual ele foi flagrado recebendo R$ 3.000,00.
Segundo Izar, os encontros dos presidentes e relatores da CPI dos Correios e do Conselho de Ética devem ter início já na próxima terça-feira. O deputado paulista informou que, no caso dos documentos, é o Conselho que vai fornecer material para a CPI. "A Comissão vai nos ajudar mais nos depoimentos. O Conselho não tem poder de convocar e a CPI tem", explicou Izar.
O presidente do Conselho afirmou que no depoimento prestado nesta quarta-feira pelo ex-diretor de tecnologia dos Correios Eduardo Medeiros tem várias contradições com o depoimento prestado por ele, um dia antes, na CPI dos Correios. "Vamos fazer a análise de todos os depoimentos coincidentes, ver as contradições e analisar a necessidade ou não de chamar estas pessoas para depor novamente."
Especial
Leia a cobertura completa sobre a CPI dos Correios
Leia o que já foi publicado sobre o Conselho de Ética da Câmara
Conselho de Ética e CPI dos Correios vão trabalhar em parceria
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da Folha Online, em Brasília
O presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), e o presidente da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) mista dos Correios, senador Delcídio Amaral (PT-MS), decidiram nesta quinta-feira trabalhar em conjunto nas investigações das denúncias de corrupção envolvendo congressistas.
"Vamos ter reuniões periódicas, habituais. Não digo que serão semanalmente, poderão ser duas ou três vezes por semana, ou haverá semana em que não ocorrerá nenhuma reunião. Vamos trocar documentos, comparar depoimentos para acelerar os trabalhos tanto da CPI como do Conselho", explicou Ricardo Izar.
O Conselho investiga o deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), devido a uma representação feita contra ele pelo presidente do PL, deputado Valdemar Costa Neto (SP), que alegou quebra de decoro parlamentar de Jefferson porque ele fez as denúncias sobre o pagamento de mesada a deputados sem apresentar qualquer comprovação de suas denúncias.
A CPI investiga as denúncias de corrupção nos Correios, entre elas a de que o PTB cobrava propina das pessoas indicadas pelo partido para ocupar cargos de confiança na estatal, e a fita gravada com o ex-chefe de departamento dos Correios Maurício Marinho na qual ele foi flagrado recebendo R$ 3.000,00.
Segundo Izar, os encontros dos presidentes e relatores da CPI dos Correios e do Conselho de Ética devem ter início já na próxima terça-feira. O deputado paulista informou que, no caso dos documentos, é o Conselho que vai fornecer material para a CPI. "A Comissão vai nos ajudar mais nos depoimentos. O Conselho não tem poder de convocar e a CPI tem", explicou Izar.
O presidente do Conselho afirmou que no depoimento prestado nesta quarta-feira pelo ex-diretor de tecnologia dos Correios Eduardo Medeiros tem várias contradições com o depoimento prestado por ele, um dia antes, na CPI dos Correios. "Vamos fazer a análise de todos os depoimentos coincidentes, ver as contradições e analisar a necessidade ou não de chamar estas pessoas para depor novamente."
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