Publicidade
Publicidade
18/07/2005
-
20h30
JOSÉ EDUARDO RONDON
da Agência Folha
Uma índia brasileira vai denunciar hoje na ONU (Organização das Nações Unidas), em Genebra (Suíça), mortes violentas ocorridas durante o último mês entre membros das etnias trucá, guarani e guajajara nos Estados de Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Maranhão.
Edilene Truká falará durante uma sessão do grupo de trabalho sobre povos indígenas da organização, informou o Cimi (Conselho Indigenista Missionário).
Conforme dados da ONG, em um prazo de cinco semanas, entre junho e julho últimos, quatro índios foram assassinados no Brasil por causa de disputas de terra.
Além do pronunciamento durante a sessão da ONU, a índia entregará material a respeito das mortes registradas no Brasil ao relator da ONU sobre execuções sumárias, Philip Alston, e à representante especial da organização sobre defesa de direitos humanos, Hina Jani, que tem agendada uma visita ao Brasil em setembro.
No material que será entregue, o Cimi e a ONG Justiça Global afirmam que "torna-se necessária uma investigação efetiva e o posterior processamento e julgamento dos culpados pelas mortes".
No final de junho, dois índios trucás foram mortos a tiros e um outro ficou ferido na terra indígena Trucá em Cabrobó (555 km de Recife, PE). Uma das lideranças da tribo relatou à Folha naquela ocasião que os tiros foram disparados por policiais militares à paisana. A Polícia Federal instaurou inquérito para apurar o caso.
Na cidade de Sete Quedas (467 km de Campo Grande), no dia 26 de junho, um índio foi morto e outros quatro ficaram feridos durante a invasão a uma fazenda. Os índios alegam que a fazenda está dentro da terra indígena.
Especial
Leia o que já foi publicdo sobre índios
ONG denuncia morte de índios à ONU
Publicidade
da Agência Folha
Uma índia brasileira vai denunciar hoje na ONU (Organização das Nações Unidas), em Genebra (Suíça), mortes violentas ocorridas durante o último mês entre membros das etnias trucá, guarani e guajajara nos Estados de Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Maranhão.
Edilene Truká falará durante uma sessão do grupo de trabalho sobre povos indígenas da organização, informou o Cimi (Conselho Indigenista Missionário).
Conforme dados da ONG, em um prazo de cinco semanas, entre junho e julho últimos, quatro índios foram assassinados no Brasil por causa de disputas de terra.
Além do pronunciamento durante a sessão da ONU, a índia entregará material a respeito das mortes registradas no Brasil ao relator da ONU sobre execuções sumárias, Philip Alston, e à representante especial da organização sobre defesa de direitos humanos, Hina Jani, que tem agendada uma visita ao Brasil em setembro.
No material que será entregue, o Cimi e a ONG Justiça Global afirmam que "torna-se necessária uma investigação efetiva e o posterior processamento e julgamento dos culpados pelas mortes".
No final de junho, dois índios trucás foram mortos a tiros e um outro ficou ferido na terra indígena Trucá em Cabrobó (555 km de Recife, PE). Uma das lideranças da tribo relatou à Folha naquela ocasião que os tiros foram disparados por policiais militares à paisana. A Polícia Federal instaurou inquérito para apurar o caso.
Na cidade de Sete Quedas (467 km de Campo Grande), no dia 26 de junho, um índio foi morto e outros quatro ficaram feridos durante a invasão a uma fazenda. Os índios alegam que a fazenda está dentro da terra indígena.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice