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19/07/2005
-
06h36
da Folha Online
O ex-secretário-geral do PT Silvio Pereira será inquirido nesta terça-feira, às 10h, pelos integrantes da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) mista dos Correios, que investiga o suposto esquema de fraude nas licitações da estatal, bem como o pagamento de mesadas ao PTB, por parte dos dirigentes da empresa indicados pelo partido.
Ontem, Pereira obteve um habeas corpus preventivo que lhe garante o direito de responder na condição de "investigado": ele pode se recusar a assinar o termo de compromisso de falar toda a verdade do que lhe for perguntado na comissão.
Os integrantes da CPI podem inquirir Pereira sobre suas ligações com o ex-diretor de Tecnologia e Infra-Estrutura dos Correios Eduardo Medeiros --afastado do cargo no mês passado--, que foi apontado como uma "indicação política" do ex-secretário-geral.
A área de tecnologia da estatal é uma dos setores em que pesam suspeitas de favorecimento em licitações. Medeiros, em seu depoimento à CPI no último dia 12, negou sua ligação com Pereira e afirmou que trabalha há 23 anos nos Correios.
Homem do partido
Homem da máquina do PT, o ex-secretário-geral foi acusado pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) de negociar nomeações de cargos em estatais. Segundo Jefferson, as negociações eram feitas em uma sala da Casa Civil. Pereira integrou a coordenação das últimas campanhas presidenciais do partido e participou da elaboração do estatuto do PT.
O ex-presidente nacional do partido, José Genoino, afirmou em depoimento à Corregedoria da Câmara que "Silvio Pereira representava o PT nas reivindicações que apresentava ao governo e a representação dos companheiros do PT na administração federal".
A longa carreira de Pereira dentro do partido não o impediu de "cair" com o agravamento da crise política. No dia 4, ele pediu afastamento de suas funções no partido até o encerramento das investigações da CPI dos Correios. Na ocasião, Pereira também pediu que fosse aberto um processo na comissão de ética para a apuração de todas as denúncias envolvendo seu nome.
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O ex-secretário-geral do PT Silvio Pereira será inquirido nesta terça-feira, às 10h, pelos integrantes da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) mista dos Correios, que investiga o suposto esquema de fraude nas licitações da estatal, bem como o pagamento de mesadas ao PTB, por parte dos dirigentes da empresa indicados pelo partido.
Ontem, Pereira obteve um habeas corpus preventivo que lhe garante o direito de responder na condição de "investigado": ele pode se recusar a assinar o termo de compromisso de falar toda a verdade do que lhe for perguntado na comissão.
Os integrantes da CPI podem inquirir Pereira sobre suas ligações com o ex-diretor de Tecnologia e Infra-Estrutura dos Correios Eduardo Medeiros --afastado do cargo no mês passado--, que foi apontado como uma "indicação política" do ex-secretário-geral.
Fernando Donasci/FI |
O ex-secretário-geral do PT, Silvio Pereira |
Homem do partido
Homem da máquina do PT, o ex-secretário-geral foi acusado pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) de negociar nomeações de cargos em estatais. Segundo Jefferson, as negociações eram feitas em uma sala da Casa Civil. Pereira integrou a coordenação das últimas campanhas presidenciais do partido e participou da elaboração do estatuto do PT.
O ex-presidente nacional do partido, José Genoino, afirmou em depoimento à Corregedoria da Câmara que "Silvio Pereira representava o PT nas reivindicações que apresentava ao governo e a representação dos companheiros do PT na administração federal".
A longa carreira de Pereira dentro do partido não o impediu de "cair" com o agravamento da crise política. No dia 4, ele pediu afastamento de suas funções no partido até o encerramento das investigações da CPI dos Correios. Na ocasião, Pereira também pediu que fosse aberto um processo na comissão de ética para a apuração de todas as denúncias envolvendo seu nome.
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