Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
24/07/2005 - 09h28

Avaliação do Congresso é a pior desde 1993

Publicidade

da Folha de S.Paulo, no Rio

O índice de reprovação ao Congresso Nacional atingiu seu patamar mais alto dos últimos 12 anos. Pesquisa Datafolha mostra que 46% dos entrevistados classificam como ruim ou péssima a atuação de senadores e deputados; 36% apontam como regular e 11% como ótima ou boa.

A taxa negativa subiu quatro pontos percentuais na comparação com a pesquisa de junho --de 42% para 46%-- e a positiva caiu quatro pontos (passando de 15% para 11%).

A maior taxa de reprovação ao Congresso Nacional foi registrada em novembro de 1993, quando estourou o chamado escândalo do Orçamento, com parlamentares envolvido no desvio de verbas públicas: naquela ocasião, 56% dos brasileiros consideravam o desempenho dos congressistas ruim ou péssimo.

Depois disso, a taxa de reprovação só havia atingido o patamar dos 40% em junho de 1999 e em junho de 2001.

A crise do "mensalão" começou com as declarações do presidente licenciado do PTB, deputado Roberto Jefferson, que acusou o pagamento de "mesada" a congressistas aliados do governo.

O esquema beneficiaria parlamentares do PP e do PL, segundo o petebista. Ele citou nominalmente os deputados Valdemar Costa Neto (PL-SP), Bispo Rodrigues (PL-RJ), Sandro Mabel (PL-GO), Pedro Corrêa (PP-PE), José Janene (PP-PR) e Pedro Henry (PP-MT). Todos negaram a existência do "mensalão".

Dos entrevistados pelo Datafolha, 84% disseram ter tomado conhecimento das acusações de Jefferson, um crescimento de nove pontos percentuais em relação ao mês passado. Em 35 dias, saltou de 56% para 67% o percentual dos que acreditam que o PT pagava "mesada" a parlamentares da base aliada.

Ao final do primeiro ano da atual legislatura, em 2003, apenas 22% da população classificava como ruim ou péssimo o trabalho dos congressistas --24% apontavam-no como ótimo ou bom e 46% como regular.
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página