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28/07/2005
-
09h29
da Folha de S.Paulo
Em novembro de 2003, a DNA Propaganda depositou na conta da Folha da Manhã S/A, que edita a Folha, R$ 222.951,46 referentes à veiculação de três anúncios do Banco do Brasil no jornal. Agência responsável pela publicidade do BB, a DNA fez uma transferência eletrônica no dia 21 para pagar a compra de espaço publicitário.
Mas, por algum problema no sistema bancário, a operação não foi concretizada, e a devolução do dinheiro foi registrada, equivocadamente, como um crédito em favor da DNA. A movimentação foi identificada pela CPI dos Correios como um depósito na conta da agência. O dinheiro, no entanto, nunca saiu da Folha.
No dia 23 de novembro, a DNA fez, novamente, o depósito. Dessa vez, bem-sucedido. Ele se referia à publicação de anúncios do BB nos dias 28 de setembro, 10 e 28 de outubro. O valor do depósito corresponde ao faturamento líquido. As empresas de comunicação não pagam diretamente a comissão destinada à agência. Os 20% já ficam retidos na hora do pagamento do anunciante à empresa de comunicação, sob a forma de "desconto incondicional".
Após consulta em seus registros, a Folha da Manhã S/A confirmou não ter feito nenhum depósito para a DNA e nenhuma empresa de Marcos Valério de 1998 para cá. Também identificado pela CPI dos Correios como autor de depósitos em favor da agência, o Grupo Abril divulgou uma nota informando "que mantém relacionamento comercial com a grande maioria das agências de publicidade do país e que pagamentos de comissões em nome de agências fazem parte das práticas normais da atividade".
A Rede Globo informou, por meio da Central Globo de Comunicações, que os R$ 4.625.478,69 pagos pela emissora à DNA eram referentes a comissões devidas a agências de publicidade responsáveis pelos comerciais transmitidos durante a programação.
"Como todos os veículos de comunicação que veiculam publicidade, a TV Globo pagou a comissão legalizada a uma agência de publicidade legalmente estabelecida", informou a emissora.
A Globosat informou que o pagamento feito à agência de Marcos Valério refere-se à bonificação devida "a todas as agências de publicidade que compram espaços" nos canais de TV.
Especial
Leia a cobertura completa sobre o caso do "mensalão"
Órgãos de mídia explicam operações bancárias com a DNA reveladas na CPI
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Em novembro de 2003, a DNA Propaganda depositou na conta da Folha da Manhã S/A, que edita a Folha, R$ 222.951,46 referentes à veiculação de três anúncios do Banco do Brasil no jornal. Agência responsável pela publicidade do BB, a DNA fez uma transferência eletrônica no dia 21 para pagar a compra de espaço publicitário.
Mas, por algum problema no sistema bancário, a operação não foi concretizada, e a devolução do dinheiro foi registrada, equivocadamente, como um crédito em favor da DNA. A movimentação foi identificada pela CPI dos Correios como um depósito na conta da agência. O dinheiro, no entanto, nunca saiu da Folha.
No dia 23 de novembro, a DNA fez, novamente, o depósito. Dessa vez, bem-sucedido. Ele se referia à publicação de anúncios do BB nos dias 28 de setembro, 10 e 28 de outubro. O valor do depósito corresponde ao faturamento líquido. As empresas de comunicação não pagam diretamente a comissão destinada à agência. Os 20% já ficam retidos na hora do pagamento do anunciante à empresa de comunicação, sob a forma de "desconto incondicional".
Após consulta em seus registros, a Folha da Manhã S/A confirmou não ter feito nenhum depósito para a DNA e nenhuma empresa de Marcos Valério de 1998 para cá. Também identificado pela CPI dos Correios como autor de depósitos em favor da agência, o Grupo Abril divulgou uma nota informando "que mantém relacionamento comercial com a grande maioria das agências de publicidade do país e que pagamentos de comissões em nome de agências fazem parte das práticas normais da atividade".
A Rede Globo informou, por meio da Central Globo de Comunicações, que os R$ 4.625.478,69 pagos pela emissora à DNA eram referentes a comissões devidas a agências de publicidade responsáveis pelos comerciais transmitidos durante a programação.
"Como todos os veículos de comunicação que veiculam publicidade, a TV Globo pagou a comissão legalizada a uma agência de publicidade legalmente estabelecida", informou a emissora.
A Globosat informou que o pagamento feito à agência de Marcos Valério refere-se à bonificação devida "a todas as agências de publicidade que compram espaços" nos canais de TV.
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