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01/08/2005
-
09h17
RUBENS VALENTE
HUDSON CORRÊA
da Folha de S.Paulo
Personagens centrais dos dois maiores escândalos do governo Lula, Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT, e Waldomiro Diniz, ex-assessor parlamentar do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, trocaram ao menos sete telefonemas de maio a setembro de 2003, segundo a agenda de Waldomiro, em poder da CPI dos Bingos.
O documento, enviado à CPI pela Polícia Federal, registra as chamadas recebidas e feitas por Waldomiro do seu terminal de trabalho, uma sala no Planalto.
Waldomiro foi exonerado do cargo "a pedido" após a divulgação de vídeo de 2002 em que negociava propina com o empresário do jogo Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
Até então, sabia-se apenas o conteúdo de uma agenda de Waldomiro, que registra dados até maio de 2003. Embora não fosse filiado ao PT, o ex-assessor também falou ao menos 11 vezes com Silvio Pereira, ex-secretário-geral do PT. As ligações ocorreram de maio de 2003 a janeiro de 2004.
O sistema de registro dos telefonemas prevê a anotação do assunto a ser tratado. Em raras ocasiões Waldomiro preenchia o campo --nenhuma vez quando falou com Delúbio e Silvio.
O registro também revela como interlocutor do ex-assessor o atual prefeito de Cruzeiro d'Oeste (PR), Zeca Dirceu, filho de José Dirceu. Há três ligações de Zeca entre dezembro de 2003 e janeiro de 2004 --duas realizadas por Isabel Carneiro, identificada como "assessora do Zeca Dirceu".
No registro das ligações telefônicas de Waldomiro em poder da CPI, há uma troca de seis telefonemas no mês de dezembro entre o ex-assessor e o empresário Ângelo Beghini, ex-sócio e homem de confiança de Cachoeira.
Em maio último, uma empresa de Beghini foi alvo de uma operação de busca e apreensão da PF, como parte de uma investigação sobre irregularidades na importação de máquinas caça-níqueis.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Marcos Valério
Leia a cobertura completa sobre a CPI dos Correios
PF revela ligações de Delúbio e Waldomiro em 2003
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HUDSON CORRÊA
da Folha de S.Paulo
Personagens centrais dos dois maiores escândalos do governo Lula, Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT, e Waldomiro Diniz, ex-assessor parlamentar do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, trocaram ao menos sete telefonemas de maio a setembro de 2003, segundo a agenda de Waldomiro, em poder da CPI dos Bingos.
O documento, enviado à CPI pela Polícia Federal, registra as chamadas recebidas e feitas por Waldomiro do seu terminal de trabalho, uma sala no Planalto.
Waldomiro foi exonerado do cargo "a pedido" após a divulgação de vídeo de 2002 em que negociava propina com o empresário do jogo Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
Até então, sabia-se apenas o conteúdo de uma agenda de Waldomiro, que registra dados até maio de 2003. Embora não fosse filiado ao PT, o ex-assessor também falou ao menos 11 vezes com Silvio Pereira, ex-secretário-geral do PT. As ligações ocorreram de maio de 2003 a janeiro de 2004.
O sistema de registro dos telefonemas prevê a anotação do assunto a ser tratado. Em raras ocasiões Waldomiro preenchia o campo --nenhuma vez quando falou com Delúbio e Silvio.
O registro também revela como interlocutor do ex-assessor o atual prefeito de Cruzeiro d'Oeste (PR), Zeca Dirceu, filho de José Dirceu. Há três ligações de Zeca entre dezembro de 2003 e janeiro de 2004 --duas realizadas por Isabel Carneiro, identificada como "assessora do Zeca Dirceu".
No registro das ligações telefônicas de Waldomiro em poder da CPI, há uma troca de seis telefonemas no mês de dezembro entre o ex-assessor e o empresário Ângelo Beghini, ex-sócio e homem de confiança de Cachoeira.
Em maio último, uma empresa de Beghini foi alvo de uma operação de busca e apreensão da PF, como parte de uma investigação sobre irregularidades na importação de máquinas caça-níqueis.
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