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01/08/2005
-
18h43
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
Em depoimento à Polícia Federal, a diretora financeira da SMPB, Simone Vasconcelos, corroborou a tese da defesa do publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza de que os empréstimos eram de "partido para partido". Ou seja, o PT assumia a dívida, recebida os recursos, e depois repassava para legendas aliadas.
Segundo a procuradora Raquel Branquinho, que acompanhou parte do depoimento, Simone confirmou que as pessoas autorizadas a receber os recursos eram indicadas pelo ex-tesoureiro Delúbio Soares e por Valério.
Simone entregou uma lista que foi conferida com a relação que a PF tinha e nenhum novo nome foi encontrado. Fontes da PF confirmaram que existem registros de saques feitos por parlamentares.
Os policiais estão apresentando uma lista com uma série de nomes de pessoas que supostamente teriam sido autorizadas a receber os repasses das empresas de Valério para Simone confirmar. A diretora financeira, no entanto, não confirmou se a pessoa identificada como Roberto Marques, que sacou R$ 50 mil em uma agência do Banco Rural em São Paulo, é assessor do ex-ministro José Dirceu.
"Simone está falando nome por nome de todos os que pegaram recursos. Ela confirmou os locais de pagamento: as agências do Banco Rural", disse Raquel.
A procuradora afirmou ainda que Simone indicou a agência do Banco Rural e hotéis em Brasília como locais da entrega dos valores referentes aos empréstimos.
A diretora financeira, que segundo os últimos levantamentos da CPI dos Correios sacou cerca de R$ 6 milhões do Rural, disse que não era a única responsável pelas movimentações financeiras e envolveu outros diretores da empresa. Até agora, somente ela havia sido apontada como a responsável pela distribuição de verbas.
"Ela disse que outros pagamentos eram feitos e não diretamente com ela. Eram feitos por empresas e por outros diretores. De todos os pagamentos, ela fazia apenas uma parcela."
Simone iria depor na Polícia Federal em Belo Horizonte (MG), na manhã desta segunda-feira. No entanto, o local foi transferido para Brasília. Na quarta-feira, ela irá prestar depoimento na CPI dos Correios.
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Em depoimento à Polícia Federal, a diretora financeira da SMPB, Simone Vasconcelos, corroborou a tese da defesa do publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza de que os empréstimos eram de "partido para partido". Ou seja, o PT assumia a dívida, recebida os recursos, e depois repassava para legendas aliadas.
Segundo a procuradora Raquel Branquinho, que acompanhou parte do depoimento, Simone confirmou que as pessoas autorizadas a receber os recursos eram indicadas pelo ex-tesoureiro Delúbio Soares e por Valério.
Simone entregou uma lista que foi conferida com a relação que a PF tinha e nenhum novo nome foi encontrado. Fontes da PF confirmaram que existem registros de saques feitos por parlamentares.
Os policiais estão apresentando uma lista com uma série de nomes de pessoas que supostamente teriam sido autorizadas a receber os repasses das empresas de Valério para Simone confirmar. A diretora financeira, no entanto, não confirmou se a pessoa identificada como Roberto Marques, que sacou R$ 50 mil em uma agência do Banco Rural em São Paulo, é assessor do ex-ministro José Dirceu.
"Simone está falando nome por nome de todos os que pegaram recursos. Ela confirmou os locais de pagamento: as agências do Banco Rural", disse Raquel.
A procuradora afirmou ainda que Simone indicou a agência do Banco Rural e hotéis em Brasília como locais da entrega dos valores referentes aos empréstimos.
A diretora financeira, que segundo os últimos levantamentos da CPI dos Correios sacou cerca de R$ 6 milhões do Rural, disse que não era a única responsável pelas movimentações financeiras e envolveu outros diretores da empresa. Até agora, somente ela havia sido apontada como a responsável pela distribuição de verbas.
"Ela disse que outros pagamentos eram feitos e não diretamente com ela. Eram feitos por empresas e por outros diretores. De todos os pagamentos, ela fazia apenas uma parcela."
Simone iria depor na Polícia Federal em Belo Horizonte (MG), na manhã desta segunda-feira. No entanto, o local foi transferido para Brasília. Na quarta-feira, ela irá prestar depoimento na CPI dos Correios.
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