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02/08/2005
-
06h06
SÍLVIA FREIRE
da Agência Folha, em Belo Horizonte
Apesar de negar por meio de nota ter recebido R$ 350 mil da SMPB, como consta na lista apresentada por Marcos Valério Fernandes de Souza, o deputado Romeu Queiroz (PTB-MG) disse que seu chefe de gabinete, José Hertz, recebeu dois pacotes fechados em duas agências bancárias por orientação da SMPB e que os entregou a Emerson Palmieri, secretário do PTB, em Brasília.
Segundo Queiroz, ele não sabe a quantia que foi entregue nem a destinação do dinheiro. Na lista do publicitário, os R$ 350 mil foram repassados ao deputado por intermédio de Charles dos Santos Nobre, além de José Hertz.
No final de julho, o petebista havia confirmado que recebeu "por fora" doação de R$ 102.802,76 da Usiminas para campanhas eleitorais de 2004 em Minas e que o dinheiro foi repassado a ele através da SMPB.
Na nota, o deputado explicou que no final de 2003 ajudou a arrecadar dinheiro para o partido e que discutiu o assunto com o então ministro dos Transportes Anderson Adauto. Segundo o deputado, Adauto levou o pedido ao ex-tesoureiro petista Delúbio Soares. Após o encontro, foi orientado a contatar a agência SMPB, em Belo Horizonte, para receber os recursos no início de 2004. Segundo Queiroz, ele pediu para que Hertz buscasse o dinheiro, pois estava saindo de férias com a família.
O deputado federal João Magno (PT-MG) divulgou ontem uma nota em que confirmou o recebimento de recursos da SMPB para pagamento de dívidas de suas campanhas em 2002 para a Câmara Federal e em 2004, quando disputou a Prefeitura de Ipatinga. Na nota, ele diz que não irá renunciar ao "mandato legitimamente conquistado com o voto popular".
O deputado informou também que o dinheiro foi repassado pela SMPB, que havia afirmado ter outras empresas colaboradoras, e que as transferências de dinheiro foram efetuados com o "consentimento do então secretário nacional de finanças do PT, Sr. Delúbio Soares".
Magno disse que ainda está levantando os valores dos repasses que foram devidamente declarados nas prestações de contas.
Na lista apresentada pelo publicitário Marcos Valério, o deputado aparece como beneficiário de repasses de R$ 350 mil, sendo que duas parcelas de R$ 50 mil foram transferidas 19 de agosto e 5 de dezembro de 2003 e R$ 250 mil entre 17 e 24 de setembro de 2004. O dinheiro teria sido repassado ao deputado por intermédio de Paulo Vieira Abrigó.
A análise da movimentação bancária das empresas de Marcos Valério já havia apontado no final de julho que o petista João Magno havia recebido R$ 29 mil das contas da SMPB no Banco Rural via transferências eletrônicas. O deputado dissera por meio de sua assessoria que nunca havia tido contato com a SMPB.
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Petista diz que assessor recebeu pacote fechado por orientação da SMPB
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da Agência Folha, em Belo Horizonte
Apesar de negar por meio de nota ter recebido R$ 350 mil da SMPB, como consta na lista apresentada por Marcos Valério Fernandes de Souza, o deputado Romeu Queiroz (PTB-MG) disse que seu chefe de gabinete, José Hertz, recebeu dois pacotes fechados em duas agências bancárias por orientação da SMPB e que os entregou a Emerson Palmieri, secretário do PTB, em Brasília.
Segundo Queiroz, ele não sabe a quantia que foi entregue nem a destinação do dinheiro. Na lista do publicitário, os R$ 350 mil foram repassados ao deputado por intermédio de Charles dos Santos Nobre, além de José Hertz.
No final de julho, o petebista havia confirmado que recebeu "por fora" doação de R$ 102.802,76 da Usiminas para campanhas eleitorais de 2004 em Minas e que o dinheiro foi repassado a ele através da SMPB.
Na nota, o deputado explicou que no final de 2003 ajudou a arrecadar dinheiro para o partido e que discutiu o assunto com o então ministro dos Transportes Anderson Adauto. Segundo o deputado, Adauto levou o pedido ao ex-tesoureiro petista Delúbio Soares. Após o encontro, foi orientado a contatar a agência SMPB, em Belo Horizonte, para receber os recursos no início de 2004. Segundo Queiroz, ele pediu para que Hertz buscasse o dinheiro, pois estava saindo de férias com a família.
O deputado federal João Magno (PT-MG) divulgou ontem uma nota em que confirmou o recebimento de recursos da SMPB para pagamento de dívidas de suas campanhas em 2002 para a Câmara Federal e em 2004, quando disputou a Prefeitura de Ipatinga. Na nota, ele diz que não irá renunciar ao "mandato legitimamente conquistado com o voto popular".
O deputado informou também que o dinheiro foi repassado pela SMPB, que havia afirmado ter outras empresas colaboradoras, e que as transferências de dinheiro foram efetuados com o "consentimento do então secretário nacional de finanças do PT, Sr. Delúbio Soares".
Magno disse que ainda está levantando os valores dos repasses que foram devidamente declarados nas prestações de contas.
Na lista apresentada pelo publicitário Marcos Valério, o deputado aparece como beneficiário de repasses de R$ 350 mil, sendo que duas parcelas de R$ 50 mil foram transferidas 19 de agosto e 5 de dezembro de 2003 e R$ 250 mil entre 17 e 24 de setembro de 2004. O dinheiro teria sido repassado ao deputado por intermédio de Paulo Vieira Abrigó.
A análise da movimentação bancária das empresas de Marcos Valério já havia apontado no final de julho que o petista João Magno havia recebido R$ 29 mil das contas da SMPB no Banco Rural via transferências eletrônicas. O deputado dissera por meio de sua assessoria que nunca havia tido contato com a SMPB.
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