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03/08/2005
-
15h03
da Folha Online
A diretora administrativa-financeira da agência SMPB, Simone Vasconcelos, afirmou nesta quarta-feira que registrava todos os saques das contas de Marcos Valério Fernandes de Souza como empréstimos para o PT. "Todos os valores eram contabilizados como empréstimos ao PT. A finalidade sempre foi empréstimo para o PT", afirmou ela.
Simone identificou em uma lista de 31 nomes, entre sacadores e beneficiários, que teriam recebido R$ 55,8 milhões retirados das contas de seu patrão. "Esses R$ 55 milhões, eles foram lançados como empréstimos ao PT", confirmou ela. A diretora, no entanto, afirmou no início de seu depoimento de que desconhecia os recibos dessas operações.
Questionada pelo deputado Onyx Lorenzoni (PFL-RS) sobre o repasse ao ex-tesoureiro do PL, Jacinto Lamas, ou para o deputado José Borba (PMDB-PR), que constam na lista dos recebedores entregue à Polícia Federal, ela confirmou todas as operações eram identificadas como empréstimos para o PT. Ela não explicou porque contabilizava as operações dessa forma.
A diretora financeira da SMPB também não soube informar quais foram os maiores fornecedores da empresa dos últimos dois anos, cuja movimentação financeira teria atingido a casa dos R$ 500 milhões, de acordo com números citados por Lorenzoni.
Valério e o ex-secretário de finanças do PT Delúbio Soares afirmaram que foi montado um esquema de "recursos não contabilizados" para o financiamento das campanhas eleitorais do partido. Nesse esquema, Valério tomava recursos no sistema bancário e repassava ao partido.
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Saques eram contabilizados como empréstimos ao PT, diz Simone
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A diretora administrativa-financeira da agência SMPB, Simone Vasconcelos, afirmou nesta quarta-feira que registrava todos os saques das contas de Marcos Valério Fernandes de Souza como empréstimos para o PT. "Todos os valores eram contabilizados como empréstimos ao PT. A finalidade sempre foi empréstimo para o PT", afirmou ela.
Simone identificou em uma lista de 31 nomes, entre sacadores e beneficiários, que teriam recebido R$ 55,8 milhões retirados das contas de seu patrão. "Esses R$ 55 milhões, eles foram lançados como empréstimos ao PT", confirmou ela. A diretora, no entanto, afirmou no início de seu depoimento de que desconhecia os recibos dessas operações.
Alan Marques/FI |
Simone Vasconcelos em depoimento à CPI |
A diretora financeira da SMPB também não soube informar quais foram os maiores fornecedores da empresa dos últimos dois anos, cuja movimentação financeira teria atingido a casa dos R$ 500 milhões, de acordo com números citados por Lorenzoni.
Valério e o ex-secretário de finanças do PT Delúbio Soares afirmaram que foi montado um esquema de "recursos não contabilizados" para o financiamento das campanhas eleitorais do partido. Nesse esquema, Valério tomava recursos no sistema bancário e repassava ao partido.
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