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Empresário falta a depoimento e CPI decide ouvir primeiro delator de esquema no DF
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MÁRCIO FALCÃO
da Folha Online, em Brasília
Flagrado em vídeo reclamando do valor de suposta propina cobrada pelo governo do Distrito Federal, o empresário Gilberto Lucena não compareceu ao depoimento que estava marcado para esta quarta-feira na CPI da Corrupção da Câmara Legislativa local.
Com a ausência, a CPI decidiu adiar todos os depoimentos de empresários para depois da oitiva de Durval Barbosa, delator do esquema de corrupção, marcada para terça-feira.
Os parlamentares agendaram o novo depoimento de Lucena e dos empresários Ricardo Pechis, da Adler, e Maria Bonner, da TBA, para o dia 5 de abril. Lucena seria o primeiro a prestar esclarecimentos à comissão após dois meses de investigação.
O empresário tem mostrado resistência em comparecer à CPI. Na última semana, técnicos da Câmara Legislativa se esforçaram para entregar a notificação. Funcionários da CPI foram até Goiânia e deixaram a convocação na sede da empresa dele, a Linknet, acusada de envolvimento no esquema de arrecadação e pagamento de propina. A convocação ainda foi deixada na casa dele e também foi entregue pelo Correio.
Lucena aparece em um dos vídeos gravados por Durval questionando o valor cobrado da propina. Segundo investigações do Ministério Público, as empresas são acusadas de terem firmado contratos superfaturados com o governo.
A CPI deve solicitar que um oficial de Justiça fique encarregado de levar o empresário até a Câmara Legislativa no dia do depoimento. A sistemática também deve ser adotada para outros convocados que não comparecerem.
O relator da CPI e líder do PT, Paulo Tadeu, disse que é natural a resistência dos depoentes comparecerem. "A dificuldade de se fazer uma CPI é enorme e os problemas são em primeiro lugar políticos e em segundo, administrativos", disse.
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