Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
24/03/2010 - 13h36

STF vai analisar pedido de impedimento de Barbosa para relatar mensalão

Publicidade

da Folha Online

A defesa do empresário Marcos Valério entrou com uma arguição de impedimento no STF (Supremo Tribunal Federal) para que o ministro Joaquim Barbosa seja afastado da relatoria do processo do mensalão.

No pedido, o advogado de Valério, Marcelo Leonardo, alega que, no início de novembro, ao julgar em plenário o mensalão mineiro --suposto esquema de arrecadação ilegal de recursos durante a campanha do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) ao governo de Minas Gerais em 1998--, Barbosa teria feito um prejulgamento do mensalão do PT.

Com isso, a defesa afirma que o ministro se pronunciou antecipadamente e é suspeito para tocar a relatoria da ação penal 470 sobre o processo do mensalão.

Segundo Leonardo, o presidente do Supremo, Gilmar Mendes, mandou prosseguir com o pedido e pediu um parecer da PGR (Procuradoria Geral da República), que recomendou que Barbosa fosse ouvido sobre o assunto.

Após manifestação do ministro, o caso será levado ao plenário do STF, sob a relatoria de Gilmar Mendes.

Acusação

O então procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, ofereceu denúncia ao STF em abril de 2006 contra 40 suspeitos de participarem de um suposto esquema de compra de votos de parlamentares da base aliada.

Em agosto de 2007, os ministros do Supremo acataram a denúncia e transformaram os suspeitos em réus.

Entre os denunciados estão os ex-ministros Luiz Gushiken (Comunicação do Governo), Anderson Adauto (Transportes) e José Dirceu (Casa Civil), o empresário Marcos Valério, os deputados João Paulo Cunha (PT-SP) e José Genoino (PT-SP), além do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), autor das denúncias do mensalão.

Dos 40 denunciados, 39 continuam respondendo como réus. O ex-secretário-geral do PT Silvio Pereira fez um acordo e foi excluído da ação em troca do cumprimento de pena alternativa.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página