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04/08/2005
-
20h13
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
O presidente nacional do PT, Tarso Genro, informou nesta quinta-feira que o partido vai cobrar explicações de todos os deputados que estiveram seu nome envolvido nas denúncias do "mensalão". Segundo Genro, o partido vai enviar uma carta para todos os deputados solicitando explicações.
Na carta, a Executiva Nacional menciona "informações que circulam na imprensa nacional" a respeito dele e pede ao "companheiro" que apresente em dez dias um relato sobre o caso.
Hoje, os 15 deputados que constam da lista de sacadores das empresas do publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza foram convidados a participar da reunião da Executiva Nacional. Somente dois apareceram: o ex-líder da Câmara João Paulo Cunha (SP) e o deputado João Magno (MG).
Cunha, cuja mulher teria sacado R$ 50 mil na agência do Banco Rural em Brasília, saiu sem falar com a imprensa, mas Magno afirmou que não cometeu nenhum crime. "Foi uma falha diante da lei brasileira."
O deputado mineiro que consta na lista como beneficiário de saques no valor total de R$ 350 mil, afirmou que já entregou ao partido a documentação referente "aos recursos não contabilizados". Magno não comentou se sofrerá uma eventual punição de seu partido, negou que pretenda renunciar e disse que o que ele fez é "a regra do jogo no Brasil".
Magno também afirmou que recebeu dinheiro da SMPB, de Marcos Valério, mas informou que não foi pedido nenhum recibo de doação. "Quem doou os recursos não quis receber recibo para não ser contabilizados."
A Executiva aprovou hoje mais três propostas: uma referente ao novo modelo de financiamento de campanhas estaduais, outra sobre a contabilidade do partido e uma terceira sobre a remuneração dos dirigentes. Genro não entrou em detalhes sobre as propostas.
A questão salarial foi um ponto polêmico na ocasião em que Genro assumiu a presidência do PT. Em suas primeiras declarações, ele chamou a atenção para o que considerou uma disparidade entre as remunerações.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre as finanças do PT
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Leia a cobertura completa sobre a CPI dos Correios
PT pede explicações a deputados que receberam verba das contas de Valério
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da Folha Online
O presidente nacional do PT, Tarso Genro, informou nesta quinta-feira que o partido vai cobrar explicações de todos os deputados que estiveram seu nome envolvido nas denúncias do "mensalão". Segundo Genro, o partido vai enviar uma carta para todos os deputados solicitando explicações.
Na carta, a Executiva Nacional menciona "informações que circulam na imprensa nacional" a respeito dele e pede ao "companheiro" que apresente em dez dias um relato sobre o caso.
Hoje, os 15 deputados que constam da lista de sacadores das empresas do publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza foram convidados a participar da reunião da Executiva Nacional. Somente dois apareceram: o ex-líder da Câmara João Paulo Cunha (SP) e o deputado João Magno (MG).
Cunha, cuja mulher teria sacado R$ 50 mil na agência do Banco Rural em Brasília, saiu sem falar com a imprensa, mas Magno afirmou que não cometeu nenhum crime. "Foi uma falha diante da lei brasileira."
O deputado mineiro que consta na lista como beneficiário de saques no valor total de R$ 350 mil, afirmou que já entregou ao partido a documentação referente "aos recursos não contabilizados". Magno não comentou se sofrerá uma eventual punição de seu partido, negou que pretenda renunciar e disse que o que ele fez é "a regra do jogo no Brasil".
Magno também afirmou que recebeu dinheiro da SMPB, de Marcos Valério, mas informou que não foi pedido nenhum recibo de doação. "Quem doou os recursos não quis receber recibo para não ser contabilizados."
A Executiva aprovou hoje mais três propostas: uma referente ao novo modelo de financiamento de campanhas estaduais, outra sobre a contabilidade do partido e uma terceira sobre a remuneração dos dirigentes. Genro não entrou em detalhes sobre as propostas.
A questão salarial foi um ponto polêmico na ocasião em que Genro assumiu a presidência do PT. Em suas primeiras declarações, ele chamou a atenção para o que considerou uma disparidade entre as remunerações.
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