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05/08/2005
-
09h16
da Folha de S.Paulo
Ex-ministro da Secretaria de Comunicação de Governo e atual chefe do Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Luiz Gushiken rotulou ontem "inaceitáveis" as declarações do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), segundo as quais ele atuaria, ao lado do ex-ministro José Dirceu, no comando de um suposto esquema de corrupção do governo federal.
A Portugal Telecom negou "discutir ou negociar operações que envolvessem o financiamento de partidos políticos brasileiros".
Para Gushiken, as declarações de Jefferson durante depoimento à CPI do Mensalão atingiram sua "reputação" e apenas contribuem para gerar um "clima geral de suspeição".
"O deputado Roberto Jefferson fez declarações que atingem a minha reputação e a minha conduta de homem público. Considero inaceitáveis o teor leviano e o tom de calúnia dessas afirmações", afirmou em nota distribuída ontem à tarde.
Gushiken perdeu o status de ministro após ter se desgastado com o aumento dos investimentos em publicidade na revista de um cunhado, com a influência nos fundos de pensão e com o fato de a empresa de que foi sócio, a Globalprev, ter tido faturamento maior durante o governo do PT.
Sobre as falas de Jefferson à CPI, Gushiken afirma: "São falsas as insinuações e ilações a respeito do meu papel junto aos fundos de pensão, que obedecem a marcos regulatórios específicos e estão submetidos a amplo leque de instituições de fiscalização e controle".
Quanto à publicidade, agora sob a Secretaria Geral da Presidência, de Luiz Dulci, disse: "Cada órgão da administração é responsável pela definição dos valores a serem contratados para ações de publicidade e a respectiva gestão desses recursos".
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Luiz Gushiken
Leia a cobertura completa sobre o caso do "mensalão"
Declarações são "inaceitáveis", diz Gushiken
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Ex-ministro da Secretaria de Comunicação de Governo e atual chefe do Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Luiz Gushiken rotulou ontem "inaceitáveis" as declarações do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), segundo as quais ele atuaria, ao lado do ex-ministro José Dirceu, no comando de um suposto esquema de corrupção do governo federal.
A Portugal Telecom negou "discutir ou negociar operações que envolvessem o financiamento de partidos políticos brasileiros".
Para Gushiken, as declarações de Jefferson durante depoimento à CPI do Mensalão atingiram sua "reputação" e apenas contribuem para gerar um "clima geral de suspeição".
"O deputado Roberto Jefferson fez declarações que atingem a minha reputação e a minha conduta de homem público. Considero inaceitáveis o teor leviano e o tom de calúnia dessas afirmações", afirmou em nota distribuída ontem à tarde.
Gushiken perdeu o status de ministro após ter se desgastado com o aumento dos investimentos em publicidade na revista de um cunhado, com a influência nos fundos de pensão e com o fato de a empresa de que foi sócio, a Globalprev, ter tido faturamento maior durante o governo do PT.
Sobre as falas de Jefferson à CPI, Gushiken afirma: "São falsas as insinuações e ilações a respeito do meu papel junto aos fundos de pensão, que obedecem a marcos regulatórios específicos e estão submetidos a amplo leque de instituições de fiscalização e controle".
Quanto à publicidade, agora sob a Secretaria Geral da Presidência, de Luiz Dulci, disse: "Cada órgão da administração é responsável pela definição dos valores a serem contratados para ações de publicidade e a respectiva gestão desses recursos".
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