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06/08/2005
-
10h45
LILIAN CHRISTOFOLETTI
da Folha de S.Paulo
A esquerda do PT reuniu-se ontem em São Paulo num ato contra o Campo Majoritário do partido e em defesa da aplicação de punições nos envolvidos no escândalo do "mensalão".
O ato "contra a política econômica, as alianças espúrias e a corrupção" reuniu cerca de 600 pessoas num salão próximo à sede do Diretório Nacional do PT.
O primeiro passo defendido ontem pelo ex-ministro da Educação e senador Cristovam Buarque (DF) para a depuração do PT é o reconhecimento por parte dos petistas de que a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva trouxe frustrações ao partido. "Temos de reconhecer essas frustrações para entender o que aconteceu. Esperávamos, por exemplo, que com a vitória do Lula o Brasil tivesse um imenso orçamento participativo, mas o que tivemos foi o 'mensalão'. Mas o partido precisa superar suas deficiências."
Parlamentares defenderam durante o ato a distinção entre a história do PT e os atos de corrupção divulgados pela imprensa. "Queremos reconstituir a história do PT. A imprensa me pergunta: vão haver dois PTs? Não. O PT somos nós. A porta da rua é a serventia da casa", disse a senadora Ana Júlia (PA).
Ana Júlia e outros 21 deputados e senadores do Bloco de Esquerda Parlamentar assinaram ontem uma proposta de suspensão das atividades de todos os dirigentes e parlamentares envolvidos em denúncias das atividades políticas e partidárias. A proposta será apresentada hoje em reunião do Diretório Nacional.
Na carta, eles rejeitam ainda o argumento defendido por alguns petistas de que caixa dois eleitoral não é crime e é prática corrente em todos os partidos.
Candidatos de esquerda à presidência nacional do PT, Valter Pomar, Plínio de Arruda Sampaio, Markus Sokol e Raul Pont defenderam a manutenção da data da eleição, prevista para o dia 18 de setembro. Nos bastidores, membros do Campo Majoritário defenderam a alteração.
Compareceram ao ato o senador Eduardo Suplicy (SP) e diversos deputados federais e estaduais, além de representantes da UNE (União Nacional dos Estudantes) e do MLST (Movimento de Libertação dos Sem-Terra).
Especial
Leia a cobertura completa sobre a CPI dos Correios
Leia a cobertura completa sobre o caso do "mensalão"
Esquerda do PT faz ato contra corrupção
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da Folha de S.Paulo
A esquerda do PT reuniu-se ontem em São Paulo num ato contra o Campo Majoritário do partido e em defesa da aplicação de punições nos envolvidos no escândalo do "mensalão".
O ato "contra a política econômica, as alianças espúrias e a corrupção" reuniu cerca de 600 pessoas num salão próximo à sede do Diretório Nacional do PT.
O primeiro passo defendido ontem pelo ex-ministro da Educação e senador Cristovam Buarque (DF) para a depuração do PT é o reconhecimento por parte dos petistas de que a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva trouxe frustrações ao partido. "Temos de reconhecer essas frustrações para entender o que aconteceu. Esperávamos, por exemplo, que com a vitória do Lula o Brasil tivesse um imenso orçamento participativo, mas o que tivemos foi o 'mensalão'. Mas o partido precisa superar suas deficiências."
Parlamentares defenderam durante o ato a distinção entre a história do PT e os atos de corrupção divulgados pela imprensa. "Queremos reconstituir a história do PT. A imprensa me pergunta: vão haver dois PTs? Não. O PT somos nós. A porta da rua é a serventia da casa", disse a senadora Ana Júlia (PA).
Ana Júlia e outros 21 deputados e senadores do Bloco de Esquerda Parlamentar assinaram ontem uma proposta de suspensão das atividades de todos os dirigentes e parlamentares envolvidos em denúncias das atividades políticas e partidárias. A proposta será apresentada hoje em reunião do Diretório Nacional.
Na carta, eles rejeitam ainda o argumento defendido por alguns petistas de que caixa dois eleitoral não é crime e é prática corrente em todos os partidos.
Candidatos de esquerda à presidência nacional do PT, Valter Pomar, Plínio de Arruda Sampaio, Markus Sokol e Raul Pont defenderam a manutenção da data da eleição, prevista para o dia 18 de setembro. Nos bastidores, membros do Campo Majoritário defenderam a alteração.
Compareceram ao ato o senador Eduardo Suplicy (SP) e diversos deputados federais e estaduais, além de representantes da UNE (União Nacional dos Estudantes) e do MLST (Movimento de Libertação dos Sem-Terra).
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