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07/08/2005
-
09h39
EDUARDO SCOLESE
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Para entrosar os novos integrantes do primeiro escalão e fazer um amplo debate sobre a atual crise política, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva programou para o final desta semana a 11ª reunião ministerial de seu governo, a terceira deste ano.
O encontro com os ministros está previsto para a tarde de sexta-feira e a manhã de sábado, na Granja do Torto, atual residência oficial da Presidência por conta da reforma do Palácio da Alvorada. Como de tradição, o encontro de sábado será seguido de um almoço de Lula com os ministros.
Por conta da reunião, Lula decidiu cancelar uma viagem que faria ao Rio Grande do Norte. Estaria sexta em Natal (capital do Estado) e sábado em Angicos, no interior do Estado.
Mesmo assim, manterá o atual ritmo de viagens. Segunda estará em Belo Horizonte (MG) e quarta-feira em Palmas e Peixes, ambas no Tocantins.
No final da semana, será a primeira vez que Lula reunirá sua nova equipe após a reforma, a segunda de seu governo, anunciada em meados do mês passado. Sérgio Rezende (Ciência e Tecnologia), Nelson Machado (Previdência) e Márcio Fortes (Cidades) serão os novatos do encontro.
No mês passado, em meio às negociações da reforma, Lula realizou uma rápida reunião com todos os ministros no Planalto. À época, anunciou a entrada de três novos nomes do PMDB no governo --Saraiva Felipe (Saúde), Silas Rondeau (Minas e Energia) e Hélio Costa (Comunicações)-- e fez um duro desabafo contra as reportagens que mostravam denúncias contra seu filho.
No encontro, assim como disse ontem a empresários durante reunião no Palácio do Planalto, Lula buscará desfocar a crise política das ações do governo. Deixará o recado de que as denúncias de corrupção devem ser investigadas a fundo pelo Congresso, mas que, diante disso, resta apenas ao governo a meta de tocar seus programas prioritários.
Na semana passada, o presidente reuniu empresários e presidentes de confederações, em Brasília, para discutir os efeitos do cenário político na economia. Fez uma análise otimista da situação e chegou a minimizar os efeitos das denúncias de corrupção que atingem o governo federal. Em resposta, os empresários pediram mais ações do governo federal e até o aprofundamento da ortodoxia econômica.
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Lula cancela viagem para reunir ministros
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da Folha de S.Paulo, em Brasília
Para entrosar os novos integrantes do primeiro escalão e fazer um amplo debate sobre a atual crise política, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva programou para o final desta semana a 11ª reunião ministerial de seu governo, a terceira deste ano.
O encontro com os ministros está previsto para a tarde de sexta-feira e a manhã de sábado, na Granja do Torto, atual residência oficial da Presidência por conta da reforma do Palácio da Alvorada. Como de tradição, o encontro de sábado será seguido de um almoço de Lula com os ministros.
Por conta da reunião, Lula decidiu cancelar uma viagem que faria ao Rio Grande do Norte. Estaria sexta em Natal (capital do Estado) e sábado em Angicos, no interior do Estado.
Mesmo assim, manterá o atual ritmo de viagens. Segunda estará em Belo Horizonte (MG) e quarta-feira em Palmas e Peixes, ambas no Tocantins.
No final da semana, será a primeira vez que Lula reunirá sua nova equipe após a reforma, a segunda de seu governo, anunciada em meados do mês passado. Sérgio Rezende (Ciência e Tecnologia), Nelson Machado (Previdência) e Márcio Fortes (Cidades) serão os novatos do encontro.
No mês passado, em meio às negociações da reforma, Lula realizou uma rápida reunião com todos os ministros no Planalto. À época, anunciou a entrada de três novos nomes do PMDB no governo --Saraiva Felipe (Saúde), Silas Rondeau (Minas e Energia) e Hélio Costa (Comunicações)-- e fez um duro desabafo contra as reportagens que mostravam denúncias contra seu filho.
No encontro, assim como disse ontem a empresários durante reunião no Palácio do Planalto, Lula buscará desfocar a crise política das ações do governo. Deixará o recado de que as denúncias de corrupção devem ser investigadas a fundo pelo Congresso, mas que, diante disso, resta apenas ao governo a meta de tocar seus programas prioritários.
Na semana passada, o presidente reuniu empresários e presidentes de confederações, em Brasília, para discutir os efeitos do cenário político na economia. Fez uma análise otimista da situação e chegou a minimizar os efeitos das denúncias de corrupção que atingem o governo federal. Em resposta, os empresários pediram mais ações do governo federal e até o aprofundamento da ortodoxia econômica.
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