Publicidade
Publicidade
08/08/2005
-
19h54
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O ex-assessor da Casa Civil Waldomiro Diniz entrou hoje com o pedido de habeas corpus no STF (Supremo Tribunal Federal) para evitar qualquer ordem de prisão durante seu depoimento à CPI dos Bingos na quinta-feira.
O relator do pedido é o ministro Cezar Peluso. Se o habeas corpus for concedido, Diniz terá o mesmo benefício que tiveram na CPI dos Correios o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, e sua mulher, Renilda Fernandes de Souza, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e o ex-secretário-geral do partido Silvio Pereira. Ou seja, poderá se calar diante das perguntas feitas pelos integrantes da CPI.
A comissão parlamentar convocou Diniz na condição de testemunha. Portanto, o depoente teria de assinar um compromisso em que garantiria dizer a verdade. Caso contrário, poderia receber ordem de prisão por falso testemunho.
De acordo com os pedidos do advogado de Waldomiro Diniz, essa condição poderia levar o depoente a se incriminar no processo que já responde a processo por ter sido flagrado, pedindo propina para ajudar a renovação de contrato entre a Caixa Econômica Federal e a Gtech, empresa que detém a concessão para a exploração de loterias.
"Isso usurpa do cidadão as suas mais preciosas garantias constitucionais, colocando-o na absurda situação de, ele próprio, ser constrangido a se auto-incriminar", dizem os advogados no pedido encaminhado ao STF.
Leia mais
CPI dos Bingos aprofunda investigações sobre Gtech
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a CPI dos Bingos
Waldomiro Diniz pede habeas corpus para depor na CPI
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
O ex-assessor da Casa Civil Waldomiro Diniz entrou hoje com o pedido de habeas corpus no STF (Supremo Tribunal Federal) para evitar qualquer ordem de prisão durante seu depoimento à CPI dos Bingos na quinta-feira.
O relator do pedido é o ministro Cezar Peluso. Se o habeas corpus for concedido, Diniz terá o mesmo benefício que tiveram na CPI dos Correios o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, e sua mulher, Renilda Fernandes de Souza, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e o ex-secretário-geral do partido Silvio Pereira. Ou seja, poderá se calar diante das perguntas feitas pelos integrantes da CPI.
A comissão parlamentar convocou Diniz na condição de testemunha. Portanto, o depoente teria de assinar um compromisso em que garantiria dizer a verdade. Caso contrário, poderia receber ordem de prisão por falso testemunho.
De acordo com os pedidos do advogado de Waldomiro Diniz, essa condição poderia levar o depoente a se incriminar no processo que já responde a processo por ter sido flagrado, pedindo propina para ajudar a renovação de contrato entre a Caixa Econômica Federal e a Gtech, empresa que detém a concessão para a exploração de loterias.
"Isso usurpa do cidadão as suas mais preciosas garantias constitucionais, colocando-o na absurda situação de, ele próprio, ser constrangido a se auto-incriminar", dizem os advogados no pedido encaminhado ao STF.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice