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09/08/2005
-
11h35
da Folha Online
A Polícia Federal ouve nesta terça-feira mais um rol de envolvidos no esquema do "valerioduto", o esquema preparado pelo empresário Marcos Valério Fernandes de Souza para a distribuição de recursos a parlamentares.
Em Brasília, a polícia toma o depoimento de Antonio Lamas, irmão do ex-tesoureiro do PL, Jacinto Lamas. De acordo com a lista entregue pela diretora administrativa-financeira da SMPB --empresa de Valério utilizada como canal de distribuição de recursos--, juntos, os irmãos teriam sacado R$ R$ 2,4 milhões entre setembro de 2003 e fevereiro de 2004.
Também em Brasília, depõe o assessor do deputado Paulo Rocha (PT-PA), Charles Santos Dias. Segundo investigações da polícia, Santos Dias teria sacado R$ 920 mil, junto com a assessora Anita Leocádia, das contas de Valério, supostamente em nome do deputado Rocha.
A lista apresentada por Valério à PF aponta 8 saques entre abril de 2003 e maio de 2005. De acordo depoimento da Anita Leocádia à polícia, os recursos seriam utilizado para pagar fornecedores da campanha eleitoral do PT no Pará.
No Rio de Janeiro, a PF ouve o depoimento do ex-presidente da Casa da Moeda, Manoel Severino do Santos, que pediu demissão no último dia 3. Ele seria o segundo maior destinatário, dentro do PT, das verbas repassadas por Valério, segundo lista entregue por ele a Polícia Federal. Os saques somam R$ 2,676 milhões e foram realizados entre agosto de 2003 e julho de 2004.
Na ocasião, Santos distribuiu nota onde afirma que não sacou, "em momento algum, recursos oriundos das contas bancárias do Sr. Marcos Valério ou de suas empresas, nem nunca estive em qualquer agência do Banco Rural".
E em Salvador, a Polícia Federal toma o depoimento de Zilmar Fernandes da Silveira, sócia do publicitário Duda Mendonça, que trabalhou na campanha do PT à presidência em 2002. Duda Mendonça teria recebido R$ 15,5 milhões do "valerioduto".
Com Agência Brasil
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Em Brasília, a polícia toma o depoimento de Antonio Lamas, irmão do ex-tesoureiro do PL, Jacinto Lamas. De acordo com a lista entregue pela diretora administrativa-financeira da SMPB --empresa de Valério utilizada como canal de distribuição de recursos--, juntos, os irmãos teriam sacado R$ R$ 2,4 milhões entre setembro de 2003 e fevereiro de 2004.
Também em Brasília, depõe o assessor do deputado Paulo Rocha (PT-PA), Charles Santos Dias. Segundo investigações da polícia, Santos Dias teria sacado R$ 920 mil, junto com a assessora Anita Leocádia, das contas de Valério, supostamente em nome do deputado Rocha.
A lista apresentada por Valério à PF aponta 8 saques entre abril de 2003 e maio de 2005. De acordo depoimento da Anita Leocádia à polícia, os recursos seriam utilizado para pagar fornecedores da campanha eleitoral do PT no Pará.
No Rio de Janeiro, a PF ouve o depoimento do ex-presidente da Casa da Moeda, Manoel Severino do Santos, que pediu demissão no último dia 3. Ele seria o segundo maior destinatário, dentro do PT, das verbas repassadas por Valério, segundo lista entregue por ele a Polícia Federal. Os saques somam R$ 2,676 milhões e foram realizados entre agosto de 2003 e julho de 2004.
Na ocasião, Santos distribuiu nota onde afirma que não sacou, "em momento algum, recursos oriundos das contas bancárias do Sr. Marcos Valério ou de suas empresas, nem nunca estive em qualquer agência do Banco Rural".
E em Salvador, a Polícia Federal toma o depoimento de Zilmar Fernandes da Silveira, sócia do publicitário Duda Mendonça, que trabalhou na campanha do PT à presidência em 2002. Duda Mendonça teria recebido R$ 15,5 milhões do "valerioduto".
Com Agência Brasil
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