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11/08/2005
-
14h42
da Folha Online
O empresário Marcos Valério Fernandes de Souza acusou nesta quinta-feira o governo de manobrar para o publicitário Duda Mendonça e sua sócia Zilmar Fernandes da Silva prestarem depoimento juntos na CPI dos Correios. Segundo ele, dessa forma, é possível que um defenda o outro. "Ele deveria sair daí [da CPI] preso", disse, em entrevista à rádio Bandeirantes. Duda presta depoimento sob juramento de dizer a verdade.
A assessoria de imprensa de Marcos Valério informou que ele desembarcou em Brasília para entregar disquetes com os registros das movimentações fiscal, tributária e bancária das empresas em que é sócio. Os dados referem-se aos cinco últimos anos.
Em seguida, o empresário irá ao Senado e deixará uma cópia do disquete com a mesma documentação com o senador Amir Lando (PMDB-RO) e com o deputado Ibrahim Abi-Ackel (PP-MG), presidente e relator da CPI do Mensalão respectivamente.
Valério também negou as declarações de Duda e de sua sócia, que disseram que abriram uma conta em um paraíso fiscal a pedido do publicitário.
Em depoimento à Polícia Federal, Zilmar confirmou ter recebido recursos de Valério referentes às dívidas do PT com a empresa de publicidade que fez a campanha do partido em 2002. Segundo Zilmar, o pagamento da dívida de R$ 11,5 milhões foi condicionado à abertura de uma conta bancária em um paraíso fiscal.
Ela afirmou que ouviu de Marcos Valério que ele 'não poderia efetuar o pagamento através das instituições financeiras brasileiras'.
Em nota, Valério disse que Duda e Zilmar exigiam que os recursos destinados a eles pelo ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares fossem depositados em contas no exterior. Ainda de acordo com Valério, as contas já existiam e Duda era titular.
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O empresário Marcos Valério Fernandes de Souza acusou nesta quinta-feira o governo de manobrar para o publicitário Duda Mendonça e sua sócia Zilmar Fernandes da Silva prestarem depoimento juntos na CPI dos Correios. Segundo ele, dessa forma, é possível que um defenda o outro. "Ele deveria sair daí [da CPI] preso", disse, em entrevista à rádio Bandeirantes. Duda presta depoimento sob juramento de dizer a verdade.
A assessoria de imprensa de Marcos Valério informou que ele desembarcou em Brasília para entregar disquetes com os registros das movimentações fiscal, tributária e bancária das empresas em que é sócio. Os dados referem-se aos cinco últimos anos.
Em seguida, o empresário irá ao Senado e deixará uma cópia do disquete com a mesma documentação com o senador Amir Lando (PMDB-RO) e com o deputado Ibrahim Abi-Ackel (PP-MG), presidente e relator da CPI do Mensalão respectivamente.
Valério também negou as declarações de Duda e de sua sócia, que disseram que abriram uma conta em um paraíso fiscal a pedido do publicitário.
Em depoimento à Polícia Federal, Zilmar confirmou ter recebido recursos de Valério referentes às dívidas do PT com a empresa de publicidade que fez a campanha do partido em 2002. Segundo Zilmar, o pagamento da dívida de R$ 11,5 milhões foi condicionado à abertura de uma conta bancária em um paraíso fiscal.
Ela afirmou que ouviu de Marcos Valério que ele 'não poderia efetuar o pagamento através das instituições financeiras brasileiras'.
Em nota, Valério disse que Duda e Zilmar exigiam que os recursos destinados a eles pelo ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares fossem depositados em contas no exterior. Ainda de acordo com Valério, as contas já existiam e Duda era titular.
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