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11/08/2005
-
17h25
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O empresário Marcos Valério Fernandes de Souza disse nesta quinta-feira que aceita fazer uma acareação com o publicitário Duda Mendonça, que presta depoimento na CPI dos Correios.
Valério, que presta depoimento novamente na CPI do Mensalão, negou que tenha determinado a Duda a abertura de uma conta no exterior. Em seu depoimento, Valério também negou que ele, ou as suas empresas, tenham feito as remessas para a conta de Duda.
Em depoimento ontem à Polícia Federal em Salvador, a sócia de Duda Mendonça, Zilmar Fernandes da Silveira, afirmou que o pagamento da dívida da campanha de 2002 foi condicionada à abertura de uma conta bancária em um paraíso fiscal. Ela disse que ouviu de Marcos Valério que ele "não poderia efetuar o pagamento através das instituições financeiras brasileiras".
Valério confirmou que fez a entrega de R$ 15,5 milhões. "A autorização foi do senhor Delúbio Soares [ex-tesoureiro do PT]. Meu primeiro contato com a senhora Zilmar foi em um hotel em São Paulo, na presença do Delúbio", afirmou ele.
Segundo Valério, ele manteve vários contatos com Zilmar, tanto em São Paulo quanto em Belo Horizonte e Brasília. O empresário garantiu que esses R$ 15,5 milhões são "recursos derivados" exclusivamente do dinheiro tomado por ele juntos ao bancos e fazem parte do montante de empréstimos não assumidos pela cúpula do PT. "Não tenho nenhum conhecimento ou poder para fazer alguém abrir conta no exterior. Por quê faria isso?", disse ele.
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Valério diz que aceita acareação com Duda Mendonça
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da Folha Online, em Brasília
O empresário Marcos Valério Fernandes de Souza disse nesta quinta-feira que aceita fazer uma acareação com o publicitário Duda Mendonça, que presta depoimento na CPI dos Correios.
Valério, que presta depoimento novamente na CPI do Mensalão, negou que tenha determinado a Duda a abertura de uma conta no exterior. Em seu depoimento, Valério também negou que ele, ou as suas empresas, tenham feito as remessas para a conta de Duda.
Em depoimento ontem à Polícia Federal em Salvador, a sócia de Duda Mendonça, Zilmar Fernandes da Silveira, afirmou que o pagamento da dívida da campanha de 2002 foi condicionada à abertura de uma conta bancária em um paraíso fiscal. Ela disse que ouviu de Marcos Valério que ele "não poderia efetuar o pagamento através das instituições financeiras brasileiras".
Valério confirmou que fez a entrega de R$ 15,5 milhões. "A autorização foi do senhor Delúbio Soares [ex-tesoureiro do PT]. Meu primeiro contato com a senhora Zilmar foi em um hotel em São Paulo, na presença do Delúbio", afirmou ele.
Segundo Valério, ele manteve vários contatos com Zilmar, tanto em São Paulo quanto em Belo Horizonte e Brasília. O empresário garantiu que esses R$ 15,5 milhões são "recursos derivados" exclusivamente do dinheiro tomado por ele juntos ao bancos e fazem parte do montante de empréstimos não assumidos pela cúpula do PT. "Não tenho nenhum conhecimento ou poder para fazer alguém abrir conta no exterior. Por quê faria isso?", disse ele.
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