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12/08/2005
-
09h32
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
O líder do governo na Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), afirmou nesta sexta-feira que o PT está em uma "enrascada". Ao comentar as declarações feitas ontem pelo publicitário Duda Mendonça, ele disse que "é óbvio que alguns dirigentes do PT, sabe-se lá quem, nos meteu numa enrascada".
Questionado sobre o risco de o partido ter seu registro cassado, o líder afirmou que o PT, nessa altura, tem que estar pensando em se cercar de advogados. Ele reconheceu que a "angústia" entre integrantes do partido é "generalizada", mas afirmou não avaliar a legenda pela ação de um ou outro dirigente, mas pela sua história e o conjunto de militantes.
Na avaliação do líder, o desabafo do senador Aloizio Mercadante (PT-SP), que ameaçou deixar o partido, demonstra a indignação do senador pelo fato de ter sido envolvido no esquema de financiamento de campanha via caixa dois.
Chinaglia considera que a declaração de Mercadante é um discurso político para demonstrar que os responsáveis pelo esquema devem ser punidos pelo partido, criando a situação "ou ele [o responsável] ou eu [Mercadante]".
Sobre a elevação do tom da oposição no discurso pró-impeachment do presidente Lula, o líder considerou que ontem alguns "avançaram um pouco mais", mas que esse discurso já vem sendo feito há cerca de dois meses.
Lula fará um pronunciamento hoje na abertura da reunião ministerial. A fala será transmitida pela televisão estatal Radiobrás, com o sinal de TV sendo distribuído para as emissoras privadas.
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Chinaglia diz que PT está em uma "enrascada"
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da Folha Online, em Brasília
O líder do governo na Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), afirmou nesta sexta-feira que o PT está em uma "enrascada". Ao comentar as declarações feitas ontem pelo publicitário Duda Mendonça, ele disse que "é óbvio que alguns dirigentes do PT, sabe-se lá quem, nos meteu numa enrascada".
Questionado sobre o risco de o partido ter seu registro cassado, o líder afirmou que o PT, nessa altura, tem que estar pensando em se cercar de advogados. Ele reconheceu que a "angústia" entre integrantes do partido é "generalizada", mas afirmou não avaliar a legenda pela ação de um ou outro dirigente, mas pela sua história e o conjunto de militantes.
Na avaliação do líder, o desabafo do senador Aloizio Mercadante (PT-SP), que ameaçou deixar o partido, demonstra a indignação do senador pelo fato de ter sido envolvido no esquema de financiamento de campanha via caixa dois.
Chinaglia considera que a declaração de Mercadante é um discurso político para demonstrar que os responsáveis pelo esquema devem ser punidos pelo partido, criando a situação "ou ele [o responsável] ou eu [Mercadante]".
Sobre a elevação do tom da oposição no discurso pró-impeachment do presidente Lula, o líder considerou que ontem alguns "avançaram um pouco mais", mas que esse discurso já vem sendo feito há cerca de dois meses.
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