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29/03/2010 - 16h41

Goldman diz que tocará trabalho de Serra e recua em declaração sobre Alckmin

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TATIANA SANTIAGO
da Folha Online

O tucano Alberto Goldman, que vai assumir o governo de São Paulo com a saída de José Serra (PSDB), afirmou nesta segunda-feira que vai continuar realizando os trabalhos da atual gestão e que pretende ser um bom governador, assim como Serra.

Goldman também comentou o resultado da pesquisa Datafolha divulgada hoje mostrando que o tucano Geraldo Alckmin lidera a disputa ao governo de SP com 53% das intenções de voto. O Datafolha alternou os nomes de Eduardo Suplicy e Aloizio Mercadante como candidatos do PT. Eles aparecem com 19% e 13%, respectivamente. Celso Russomano (PP) tem 10%, Fabio Feldmann (PV), 3%, e Ivan Valente (PSOL), 1%. Paulo Skaf (PSB) tem 2% se for candidato.

"Pesquisa é pesquisa, é retrato do momento. A campanha não começou, vai começar, vamos tocar a vida, tocar o trabalho que a gente tem que fazer, vamos ter bastante tempo para fazer a campanha eleitoral, no momento da campanha."

Goldman ainda recuou e negou ter afirmado que não acha o nome de Alckmin "o mais adequado" para a disputa pelo Palácio dos Bandeirantes.

"Eu não disse isso, disse que gosto muito dele, que acho ele direito, honesto, um grande governador de São Paulo. Se for o candidato do partido, estarei com ele. Neste momento meu candidato é o Alckmin."

O tucano voltou a afirmar que todo mandato é uma condenação. "Todo mandato é uma condenação, ele tem que ficar mais quatros anos fazendo aquilo lá."

Eleições

Goldman também falou da norma da minirreforma eleitoral, aprovada pelo Congresso, que amplia o potencial de exposição dos candidatos à Presidência para além do tempo reservado para suas campanhas em rádio e TV.

"São muito limitadas, são resoluções que o tribunal está emitindo e a cada dia tem uma nova."

A nova regra permite, por exemplo, a aparição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de sua candidata, Dilma Rousseff, nos programas estaduais de todos os partidos que integram sua aliança nacional, ainda que o PT não participe da coligação no Estado.

Questionado sobre se a nova regra daria mais exposição ao PT, o tucano disse acreditar que não. "Neste momento, os candidatos deixam o governo e passam a disputar a eleição. Obrigatoriamente, os meios de comunicação darão o mesmo espaço."

 

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