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16/08/2005 - 16h35

CPI coloca em suspeição informações de Valério e pede acareação

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ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília

Em depoimento à CPI do Mensalão nesta terça-feira, o tesoureiro informal do PTB Emerson Palmieri contestou declarações dadas por Marcos Valério Fernandes de Souza, o que provocou a apresentação de um requerimento para que seja feita uma acareação entre os dois.

O pedido de acareação foi feito pelo deputado Moroni Torgan (PFL-CE), que requereu ainda que a CPI peça à Justiça uma cópia dos laudos periciais das contas do doleiro Antônio Oliveira Claramunt, o Toninho da Barcelona, que presta depoimento hoje à CPI dos Correios, em São Paulo.

Toninho da Barcelona cumpre pena por evasão de divisas em Avaré, no interior de São Paulo. "Vamos dar um passo à frente. Os laudos periciais da conta de Claramunt já têm todas as quebras de sigilo e os cruzamentos de informação. A CPI dos Correios já está ouvindo o doleiro. Então vamos tratar dos documentos e dar uma passo à frente nas nossas investigações", justificou Moroni.

O relator da CPI do Mensalão, deputado Ibrahim Abi-Ackel (PP-MG), colocou sob suspeição as informações prestadas pelo publicitário Marcos Valério em seus dois depoimentos à comissão.

Abi-Ackel colocou em xeque principalmente a lista de sacadores apresentada por Valério que foi contestada na semana passada pelo publicitário Duda Mendonça, em depoimento à CPI dos Correios, e hoje também foi contestada pelo tesoureiro informal do PTB.

Entrosamento

A falta de entrosamento e troca de informações entre as duas CPIs foi alvo de duras críticas durante toda esta terça-feira. O deputado Luiz Antonio Fleury Filho (PTB-SP) questionou Palmieri sobre suas relações com o ex-diretor dos Correios Antônio Osório Batista e do ex-chefe de departamento Maurício Marinho.

"Já que a outra CPI não investiga os Correios, vamos investigar nós mesmos", desabafou o deputado. Em resposta a Fleury, Emerson Palmieri negou que Antônio Osório contribuísse financeiramente com o PT, disse que nunca esteve nos Correios para tratar questões partidárias e negou conhecer Maurício Marinho.

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