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16/08/2005
-
17h10
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares enviou nesta terça-feira um ofício à CPI do Mensalão pedindo o adiamento do seu depoimento na comissão, marcado para esta quarta-feira, a partir das 11h30. Delúbio justificou seu pedido devido ao depoimento de hoje na Comissão de Ética do PT, em São Paulo.
O pedido do ex-tesoureiro dividiu a CPI. O relator, deputado Ibrahim Abi-Ackel (PP-MG), a princípio aceitou o pedido e sugeriu remarcar a oitiva para a próxima terça-feira. A proposta gerou protestos na oposição que não vê como aceitável o motivo alegado por Delúbio.
O próprio presidente da CPI, senador Amir Lando (PMDB-RO), se mostrou contrário ao adiamento e afirmou que ele atrapalhará o andamento dos trabalhos da comissão, que já estão atrasados. Os petistas que compõem a CPI tentaram defender o ex-tesoureiro e o adiamento.
O deputado Júlio Redecker (PSDB-RS) afirmou que é mais importante se preocupar com o depoimento na CPI do que no partido e que por este motivo o depoimento não pode ser adiado.
Houve uma discussão entre Redecker e o deputado petista Devanir Ribeiro (PT-SP), que chegou a afirmar que a Comissão de Ética do PT tem integrantes mais qualificados que a CPI. A declaração do petista provocou protestos na comissão.
A decisão sobre a data do depoimento de Delúbio deverá ocorrer após o depoimento do tesoureiro informal do PTB Emerson Palmieri, que já depõe há quase cinco horas na comissão. Depois dele, será ouvido o ex-tesoureiro do PL Jacinto Lamas.
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Delúbio pede para adiar depoimento na CPI do Mensalão
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da Folha Online, em Brasília
O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares enviou nesta terça-feira um ofício à CPI do Mensalão pedindo o adiamento do seu depoimento na comissão, marcado para esta quarta-feira, a partir das 11h30. Delúbio justificou seu pedido devido ao depoimento de hoje na Comissão de Ética do PT, em São Paulo.
O pedido do ex-tesoureiro dividiu a CPI. O relator, deputado Ibrahim Abi-Ackel (PP-MG), a princípio aceitou o pedido e sugeriu remarcar a oitiva para a próxima terça-feira. A proposta gerou protestos na oposição que não vê como aceitável o motivo alegado por Delúbio.
O próprio presidente da CPI, senador Amir Lando (PMDB-RO), se mostrou contrário ao adiamento e afirmou que ele atrapalhará o andamento dos trabalhos da comissão, que já estão atrasados. Os petistas que compõem a CPI tentaram defender o ex-tesoureiro e o adiamento.
O deputado Júlio Redecker (PSDB-RS) afirmou que é mais importante se preocupar com o depoimento na CPI do que no partido e que por este motivo o depoimento não pode ser adiado.
Houve uma discussão entre Redecker e o deputado petista Devanir Ribeiro (PT-SP), que chegou a afirmar que a Comissão de Ética do PT tem integrantes mais qualificados que a CPI. A declaração do petista provocou protestos na comissão.
A decisão sobre a data do depoimento de Delúbio deverá ocorrer após o depoimento do tesoureiro informal do PTB Emerson Palmieri, que já depõe há quase cinco horas na comissão. Depois dele, será ouvido o ex-tesoureiro do PL Jacinto Lamas.
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