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16/08/2005
-
19h46
LÚCIA BAKOS
da Folha Online
O doleiro Antônio Oliveira Claramunt, o Toninho da Barcelona, afirmou aos integrantes da CPI dos Correios que operou dólares para o PT no exterior e prometeu apresentar provas, caso consiga negociar a delação premiada --mecanismo pelo qual um réu diz o que sabe em troca de um alívio na pena.
Segundo a senadora Ideli Salvatti (PT-SC), durante o depoimento, ele deu a entender que teria feito remessas de dólares para o exterior para o ministro Marcio Thomaz Bastos. Em nota, o ministro desmentiu o doleiro.
Segundo Ideli, Toninho da Barcelona diz sabe muita coisa, mas só vai falar quando conseguir a delação premiada. "Em boa parte das perguntas, ele dá entender que teria provas. Ele está buscando com a CPI uma forma para a sua redução penal. Com isso, ele está jogando uma série de iscas."
Toninho da Barcelona também citou o deputado José Dirceu (PT-SP) e o ex-tesoureiro Delúbio Soares e deu a entender que poderia falar mais. Aos membros da CPI, ele disse ainda que está vivendo em situação de insegurança no presídio. Alguns dos parlamentares solicitaram a transferência dele para outro estabelecimento.
"Está claro que o objetivo dele é negociar. Ele fez relatos do tempo em que estava na prisão, mas deixa claro que tem informações para passar."
Ele disse ainda que conhece todas as informações sobre o Banco Rural no exterior até março de 2005.
No depoimento, ele acusou a Operação Farol da Colina, da Polícia Federal, que resultou em sua prisão, de ter sido totalmente dirigida por ter prendido doleiros específicos.
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Doleiro diz que operou para PT e cita Thomaz Bastos
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da Folha Online
O doleiro Antônio Oliveira Claramunt, o Toninho da Barcelona, afirmou aos integrantes da CPI dos Correios que operou dólares para o PT no exterior e prometeu apresentar provas, caso consiga negociar a delação premiada --mecanismo pelo qual um réu diz o que sabe em troca de um alívio na pena.
Segundo a senadora Ideli Salvatti (PT-SC), durante o depoimento, ele deu a entender que teria feito remessas de dólares para o exterior para o ministro Marcio Thomaz Bastos. Em nota, o ministro desmentiu o doleiro.
Segundo Ideli, Toninho da Barcelona diz sabe muita coisa, mas só vai falar quando conseguir a delação premiada. "Em boa parte das perguntas, ele dá entender que teria provas. Ele está buscando com a CPI uma forma para a sua redução penal. Com isso, ele está jogando uma série de iscas."
Toninho da Barcelona também citou o deputado José Dirceu (PT-SP) e o ex-tesoureiro Delúbio Soares e deu a entender que poderia falar mais. Aos membros da CPI, ele disse ainda que está vivendo em situação de insegurança no presídio. Alguns dos parlamentares solicitaram a transferência dele para outro estabelecimento.
"Está claro que o objetivo dele é negociar. Ele fez relatos do tempo em que estava na prisão, mas deixa claro que tem informações para passar."
Ele disse ainda que conhece todas as informações sobre o Banco Rural no exterior até março de 2005.
No depoimento, ele acusou a Operação Farol da Colina, da Polícia Federal, que resultou em sua prisão, de ter sido totalmente dirigida por ter prendido doleiros específicos.
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