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18/08/2005
-
10h15
da Folha Online
O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil e ex-presidente do Conselho Consultivo da Previ (fundo de previdência do Banco do Brasil) Henrique Pizzolato deverá prestar depoimento nesta quinta-feira na CPI dos Correios. Pizzolato deverá falar depois da reunião administrativa da comissão, presvista para começar às 9h.
Os parlamentares da oposição querem saber de Pizzolato se houve desvios de recursos do Previ do BB para financiar o PT.
Ele ficou conhecido por ter permitido que o banco comprasse R$ 70 mil em ingressos de um show da dupla sertaneja Zezé di Camargo e Luciano para arrecadar dinheiro para o PT.
O ex-bancário também confirmou ter sacado R$ 300 mil das contas do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, mas não explicou os motivos e o destino do dinheiro.
Além disso, Fernanda Karina Somaggio, a ex-secretária de Valério, afirmou que Pizzolato fazia parte do círculo de contatos do empresário. O BB, inclusive, mantém contrato de publicidade com a agência de Valério. Pizzolato deixou o BB no mês passado.
Na mesma linha de investigação, a comissão pode marcar para a próxima semana o depoimento do chefe do Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Luiz Gushiken. Os oposicionistas desconfiam que o governo, por intermédio de Gushiken, usavam os fundos de pensão em favor do PT.
Os membros da CPI podem marcar também para a próxima semana o depoimento do presidente nacional do Sebrae, Paulo Okamotto, que disse ter pago um empréstimo pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva firmado com o PT.
O ex-bancário Pizzolato começou a carreira como funcionário do BB, foi presidente do Sindicato dos Bancários de Toledo (PR) e depois presidente da CUT, no Paraná. Elegeu-se em 1992 como representante dos funcionários do BB junto à direção da instituição (tinha assento no Conselho de Administração).
Dali, Pizzolato foi para a Previ. Depois, trabalhou com Delúbio Soares, o ex-tesoureiro da campanha de Lula.
Especial
Leia a cobertura completa sobre o caso do "mensalão"
Leia a cobertura completa sobre a CPI dos Correios
Henrique Pizzolato presta depoimento na CPI dos Correios
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O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil e ex-presidente do Conselho Consultivo da Previ (fundo de previdência do Banco do Brasil) Henrique Pizzolato deverá prestar depoimento nesta quinta-feira na CPI dos Correios. Pizzolato deverá falar depois da reunião administrativa da comissão, presvista para começar às 9h.
Os parlamentares da oposição querem saber de Pizzolato se houve desvios de recursos do Previ do BB para financiar o PT.
Ele ficou conhecido por ter permitido que o banco comprasse R$ 70 mil em ingressos de um show da dupla sertaneja Zezé di Camargo e Luciano para arrecadar dinheiro para o PT.
O ex-bancário também confirmou ter sacado R$ 300 mil das contas do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, mas não explicou os motivos e o destino do dinheiro.
Além disso, Fernanda Karina Somaggio, a ex-secretária de Valério, afirmou que Pizzolato fazia parte do círculo de contatos do empresário. O BB, inclusive, mantém contrato de publicidade com a agência de Valério. Pizzolato deixou o BB no mês passado.
Na mesma linha de investigação, a comissão pode marcar para a próxima semana o depoimento do chefe do Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Luiz Gushiken. Os oposicionistas desconfiam que o governo, por intermédio de Gushiken, usavam os fundos de pensão em favor do PT.
Os membros da CPI podem marcar também para a próxima semana o depoimento do presidente nacional do Sebrae, Paulo Okamotto, que disse ter pago um empréstimo pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva firmado com o PT.
O ex-bancário Pizzolato começou a carreira como funcionário do BB, foi presidente do Sindicato dos Bancários de Toledo (PR) e depois presidente da CUT, no Paraná. Elegeu-se em 1992 como representante dos funcionários do BB junto à direção da instituição (tinha assento no Conselho de Administração).
Dali, Pizzolato foi para a Previ. Depois, trabalhou com Delúbio Soares, o ex-tesoureiro da campanha de Lula.
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