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28/09/2000
-
03h21
KAMILA FERNANDES, da Agência Folha, em Fortaleza
O crescimento do candidato à Prefeitura de Fortaleza Moroni Torgan (PFL) na pesquisa Datafolha feita anteontem expõe a divisão existente no PSDB cearense.
Ele está com 19%, tecnicamente empatado em segundo com Inácio Arruda (PC do B, 22%) e Patrícia Gomes (PPS, 18%). A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.
O padrinho de Moroni é o senador Sérgio Machado, que, apesar de ser tucano como Tasso Jereissati, não fala com o governador há algum tempo. "O Sérgio é dissidente desde a primeira eleição do Ciro, em 1990", afirmou Tasso.
Líder do governo no Senado e autor do projeto de lei que cria a fidelidade partidária, Sérgio foi desde o começo contrário à aliança do PSDB com o PPS de Ciro para apoiar Patrícia Gomes.
Em seguida, fez a indicação da equipe que cuidaria da campanha de Moroni, comandada pelo publicitário Erivelton de Souza, de quem é amigo. "O Sérgio divide o PSDB, faz tudo para ser contrário", disse o atual secretário de governo, Assis Machado.
O motivo que teria afastado o senador do governador -Sérgio chegou a ser secretário estadual durante o primeiro mandato de Tasso- foi político. Sérgio queria apoio para lançar sua candidatura ao governo do Estado, e Tasso não concordou. Na eleição de 1998, romperam definitivamente.
O deputado federal Moroni Torgan também é um dissidente. Nascido no Rio Grande do Sul, foi levado para o Ceará pelas mãos de Tasso, que entregou a ele a segurança do Estado e o cargo de vice.
A falta de expressão política de Moroni em Fortaleza fez com que seus adversários não o atacassem em nenhum momento ao longo da campanha. A troca de acusações ocorreu o tempo todo entre Patrícia, Inácio e o prefeito Juraci Magalhães (PMDB), líder isolado com 33% das intenções de voto.
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Candidatura de Moroni expõe PSDB
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O crescimento do candidato à Prefeitura de Fortaleza Moroni Torgan (PFL) na pesquisa Datafolha feita anteontem expõe a divisão existente no PSDB cearense.
Ele está com 19%, tecnicamente empatado em segundo com Inácio Arruda (PC do B, 22%) e Patrícia Gomes (PPS, 18%). A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.
O padrinho de Moroni é o senador Sérgio Machado, que, apesar de ser tucano como Tasso Jereissati, não fala com o governador há algum tempo. "O Sérgio é dissidente desde a primeira eleição do Ciro, em 1990", afirmou Tasso.
Líder do governo no Senado e autor do projeto de lei que cria a fidelidade partidária, Sérgio foi desde o começo contrário à aliança do PSDB com o PPS de Ciro para apoiar Patrícia Gomes.
Em seguida, fez a indicação da equipe que cuidaria da campanha de Moroni, comandada pelo publicitário Erivelton de Souza, de quem é amigo. "O Sérgio divide o PSDB, faz tudo para ser contrário", disse o atual secretário de governo, Assis Machado.
O motivo que teria afastado o senador do governador -Sérgio chegou a ser secretário estadual durante o primeiro mandato de Tasso- foi político. Sérgio queria apoio para lançar sua candidatura ao governo do Estado, e Tasso não concordou. Na eleição de 1998, romperam definitivamente.
O deputado federal Moroni Torgan também é um dissidente. Nascido no Rio Grande do Sul, foi levado para o Ceará pelas mãos de Tasso, que entregou a ele a segurança do Estado e o cargo de vice.
A falta de expressão política de Moroni em Fortaleza fez com que seus adversários não o atacassem em nenhum momento ao longo da campanha. A troca de acusações ocorreu o tempo todo entre Patrícia, Inácio e o prefeito Juraci Magalhães (PMDB), líder isolado com 33% das intenções de voto.
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