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23/08/2005
-
10h29
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O depoimento do ex-presidente do Banco Popular Ivan Guimarães, previsto para ter início às 11h30, será precedido por uma nova disputa política na CPI dos Correios. O deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA) afirmou que insistirá, no início da sessão, na votação do requerimento de convocação do doleiro Antônio Oliveira Claramunt, o Toninho da Barcelona, do presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, e do ex-ministro e chefe do Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência, Luiz Gushiken.
O pefelista e outros oposicionistas pedirão prioridade para a votação dos três requerimentos. Na semana passada, a estratégia falhou por uma articulação do governo. Toninho da Barcelona já prestou depoimento à subcomissão da CPI e disse que teria mais informações a passar caso a colaboração com as investigações pudesse reduzir sua pena de 25 anos de prisão por evasão de divisas.
Paulo Okamotto, por sua vez, disse ter pago o empréstimo pessoal feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no valor de R$ 29 mil. O dinheiro repassado a Lula era originário da conta do fundo partidário do PT, composto por recursos públicos.
Gushiken, por fim, controlava todos os grandes contratos de publicidade firmados entre empresas e estatais federais. Além disso, conforme depoimento do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, Gushiken teria ingerência nas decisões dos fundos de pensão das estatais, especialmente da Previ.
Depois da discussão política entre governo e oposição, deve começar o depoimento de Guimarães. O ex-presidente do Banco Popular foi indicado para o cargo pelo ex-tesoureiro do PT e principal figura do escândalo do "mensalão" Delúbio Soares. Além disso, a instituição firmou contratos milionários de publicidade com uma das empresas de publicidade de Marcos Valério Fernandes de Souza.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o caso do "mensalão"
Leia o que já foi publicado sobre a CPI dos Correios
Governo e oposição travam nova disputa na CPI dos Correios
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da Folha Online, em Brasília
O depoimento do ex-presidente do Banco Popular Ivan Guimarães, previsto para ter início às 11h30, será precedido por uma nova disputa política na CPI dos Correios. O deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA) afirmou que insistirá, no início da sessão, na votação do requerimento de convocação do doleiro Antônio Oliveira Claramunt, o Toninho da Barcelona, do presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, e do ex-ministro e chefe do Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência, Luiz Gushiken.
O pefelista e outros oposicionistas pedirão prioridade para a votação dos três requerimentos. Na semana passada, a estratégia falhou por uma articulação do governo. Toninho da Barcelona já prestou depoimento à subcomissão da CPI e disse que teria mais informações a passar caso a colaboração com as investigações pudesse reduzir sua pena de 25 anos de prisão por evasão de divisas.
Paulo Okamotto, por sua vez, disse ter pago o empréstimo pessoal feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no valor de R$ 29 mil. O dinheiro repassado a Lula era originário da conta do fundo partidário do PT, composto por recursos públicos.
Gushiken, por fim, controlava todos os grandes contratos de publicidade firmados entre empresas e estatais federais. Além disso, conforme depoimento do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, Gushiken teria ingerência nas decisões dos fundos de pensão das estatais, especialmente da Previ.
Depois da discussão política entre governo e oposição, deve começar o depoimento de Guimarães. O ex-presidente do Banco Popular foi indicado para o cargo pelo ex-tesoureiro do PT e principal figura do escândalo do "mensalão" Delúbio Soares. Além disso, a instituição firmou contratos milionários de publicidade com uma das empresas de publicidade de Marcos Valério Fernandes de Souza.
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