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24/08/2005
-
13h33
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O deputado federal José Dirceu (PT-SP) afirmou nesta quarta-feira que não pretende retirar seu nome da chapa do "Campo Majoritário", facção dominante no PT, para as eleições internas de seu partido previstas para o dia 18 de setembro.
A chapa é encabeçada por Tarso Genro, que pede o afastamento da chapa dos integrantes envolvidos direta ou indiretamente no escândalo do "mensalão", a exemplo de Dirceu, que discorda dessa posição. "Não podem transformar a minha presença na chapa como o grande problema. Eu não aceito isso", disse ele.
"Eu não sou um problema, sou um dos integrantes da chapa, não posso ser colocado como um problema. Não aceito isso. Não me considero um bode expiatório, até porque não tenho essa importância", afirmou.
Dirceu afirmou estar disposto a participar do programa da chapa, que ele considera um problema. Para o deputado, o PT vai fazer vários encontros municipais e estaduais e que, com esses encontros a legenda deve chegar a um consenso programático.
Ele descartou novamente qualquer possibilidade de renúncia ao seu mandato e reafirmou que não se sente responsável pela irregularidades cometidas pela antiga direção do PT, da qual fez parte o ex-tesoureiro da legenda Delúbio Soares, que admitiu a montagem de um esquema de caixa 2 para financiar campanhas eleitorais.
"Não posso ser responsabilizado por aquilo que não fiz. No Conselho de Ética, já falei que não tenho qualquer responsabilidade sobre esses fatos", disse. Dirceu responde a processo no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados por quebra de decoro: é acusado de ter comandado a distribuição dos recursos do suposto "mensalão" no Congresso.
Ele afirmou que assume a responsabilidade sobre todas as ações do PT enquanto ele foi presidente e que tem responsabilidade sobre ações do governo enquanto foi ministro e naquilo que lhe competia.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre José Dirceu
José Dirceu afirma que não vai retirar seu nome de chapa do PT
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da Folha Online, em Brasília
O deputado federal José Dirceu (PT-SP) afirmou nesta quarta-feira que não pretende retirar seu nome da chapa do "Campo Majoritário", facção dominante no PT, para as eleições internas de seu partido previstas para o dia 18 de setembro.
A chapa é encabeçada por Tarso Genro, que pede o afastamento da chapa dos integrantes envolvidos direta ou indiretamente no escândalo do "mensalão", a exemplo de Dirceu, que discorda dessa posição. "Não podem transformar a minha presença na chapa como o grande problema. Eu não aceito isso", disse ele.
"Eu não sou um problema, sou um dos integrantes da chapa, não posso ser colocado como um problema. Não aceito isso. Não me considero um bode expiatório, até porque não tenho essa importância", afirmou.
Dirceu afirmou estar disposto a participar do programa da chapa, que ele considera um problema. Para o deputado, o PT vai fazer vários encontros municipais e estaduais e que, com esses encontros a legenda deve chegar a um consenso programático.
Ele descartou novamente qualquer possibilidade de renúncia ao seu mandato e reafirmou que não se sente responsável pela irregularidades cometidas pela antiga direção do PT, da qual fez parte o ex-tesoureiro da legenda Delúbio Soares, que admitiu a montagem de um esquema de caixa 2 para financiar campanhas eleitorais.
"Não posso ser responsabilizado por aquilo que não fiz. No Conselho de Ética, já falei que não tenho qualquer responsabilidade sobre esses fatos", disse. Dirceu responde a processo no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados por quebra de decoro: é acusado de ter comandado a distribuição dos recursos do suposto "mensalão" no Congresso.
Ele afirmou que assume a responsabilidade sobre todas as ações do PT enquanto ele foi presidente e que tem responsabilidade sobre ações do governo enquanto foi ministro e naquilo que lhe competia.
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