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24/08/2005 - 16h44

Governo tenta acalmar rebeldes do PMDB no Senado

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ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília

A presença do ministro Jaques Wagner (Coordenação Política) em um almoço com a bancada peemedebista no Senado não acalmou os ânimos dos congressistas rebeldes do partido. Para a preocupação do governo, o discurso afinado pelo PMDB agora é o da defesa de uma candidatura própria do partido à sucessão presidencial em 2006.

Sobre a divisão interna do PMDB e a tendência de lançamento da candidatura própria na reunião da Executiva Nacional marcada para a noite de hoje, o líder no Senado, Ney Suassuna (PMDB-PB), disse estar tranqüilo.

"O PMDB é assim mesmo, mas no final acabamos sempre unidos. Prova disso é que hoje, na reunião da Executiva, vamos todos votar pela candidatura própria do partido em 2006. Teremos um nome nosso no primeiro turno e no segundo turno vamos ver. Acho até que estaremos ao lado do governo na briga", afirmou.

A bancada do PMDB no Senado conta com 23 integrantes. Destes, oito assinaram manifesto na semana passada anunciando sua independência em relação ao governo. Apesar dos esforços dos governistas, os rebeldes continuam firmes em sua decisão de não apoiar o governo.

Segundo o senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), integrante do grupo dissidente, a reunião não altera o quadro no Senado. "Sou do grupo autêntico do PMDB e continuo autêntico, mas no nosso grupo tem diálogo."

Já o ministro Jaques Wagner avaliou o encontro positivamente e afirmou que articulação política demanda trabalho e paciência. "A reunião foi cordial, mas não se inventa a roda em um só dia. Existem dificuldades, mas encontros como estes servem para que você construa bases para superá-las."

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